Após a circulação de informações sobre um suposto caso da chamada “doença da vaca louca” no Maranhão, o Portal G7 solicitou esclarecimentos à Secretaria de Estado da Saúde (SES). Em resposta, a pasta negou a existência da enfermidade no estado.
De acordo com a nota enviada pela SES, não há registro da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) em seres humanos no Maranhão. O que está em análise é um caso suspeito da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), enfermidade rara, de caráter degenerativo e também fatal, que pode apresentar sintomas semelhantes, mas não se confunde com a doença da vaca louca.
A denúncia mencionava uma paciente internada no Hospital da Ilha, em São Luís, mas a Secretaria reforçou que não se trata de EEB. O caso em investigação está restrito ao protocolo médico referente à DCJ.
Veja abaixo a nota da SES na íntegra:
Sobre a postagem Denúncia: suposta paciente com doença da “Vaca Louca” estaria internada no Hospital da Ilha, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MA) informa que acompanha a investigação de um caso suspeito da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), enfermidade neurológica degenerativa e rara, caracterizada pela formação espontânea de proteínas priônicas no organismo. Ressaltamos que, no Brasil, nunca foi registrado caso da “Doença da Vaca Louca” em humanos e que o país é classificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como de risco insignificante.
A Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) ocorre, na maioria dos casos, de forma esporádica, sem causa identificada ou fonte infecciosa conhecida, não tendo qualquer relação com o consumo de carne bovina ou com a chamada “doença da vaca louca” (Encefalopatia Espongiforme Bovina).
Não há risco para a população.
