Flávio Dino ataca prefeito Eduardo Braide

Governador do Maranhão que se acha maior que Deus, chama Braide de arrogante

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), que se acha maior que Deus, faz uma péssima gestão, deixa o Maranhão ainda mais pobre e cheio de dívida após inúmeros emprestimos, resolveu atacar o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), simplesmente por conta da greve de ônibus.

Mesmo não citando o nome do gestor, o socialista o classificou como prepotente, orgulhoso, vaidoso e que está “enrolado” com vários problemas.

“Eu sempre tenho as mãos estendidas para ajudar quem pede ajuda. Quando o prefeito é muito vaidoso, é muito prepotente, é muito orgulhoso, fica todo enrolado com problema e não pede ajuda. A gente vê isso. Aliás, está vendo”, afirmou Dino, neste último sábado, durante inauguração de uma obra de asfaltamento no município da Raposa, na região metropolitana.

A fala do governador foi uma clara referência à greve dos rodoviários, que chegou neste domingo ao seu 11º dia.

A Prefeitura ofereceu à classe patronal subsídio de R$ 8,5 milhões para que a mesma pudesse aumentar proposta de reajuste salarial para a classe trabalhadora e, desta forma, pôr fim à paralisação.

O recurso foi negado pelo Sindicato de Transporte de Passageiros (SET).

Ontem, Braide demitiu o advogado Cláudio Ribeiro do comando da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SEMTUR).

Além da capital, a paralisação atinge a Raposa e as cidades de São José de Ribamar e Paço do Lumiar, cujas linhas são intermunicipais e detém ingerência do próprio Governo do Estado, através da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB).

Braide, até o momento, não respondeu à Dino.

Quem saiu em defesa do prefeito foi o senador Roberto Rocha (sem partido), que twittou: “Recebi um vídeo em que o governador Flávio Dino chama o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, de vaidoso, prepotente e orgulhoso. Agora, pensa comigo, o comunista Flávio Dino dizer isso é como o poste mijar no cachorro ou flamenguista querendo ser galo”.

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