Jornal Itaqui Bacanga denuncia suposto plano para matar Gilbson Júnior no presídio de Pedrinhas

Matéria aponta tentativa de “queima de arquivo” envolvendo a família Brandão; governo não se manifestou sobre as acusações

Uma reportagem publicada pelo Jornal Itaqui Bacanga Online na última segunda-feira (8), trouxe à tona novas denúncias envolvendo o caso Tech Office, no qual o empresário João Bosco foi assassinado em 19 de agosto de 2022, em São Luís. Segundo o veículo, Gilbson César Soares Cutrim Júnior, condenado a 13 anos de cadeia pelo crime, teria sido alvo de um suposto plano para ser morto dentro do sistema penitenciário maranhense, como forma de “queima de arquivo”.

De acordo com a publicação, após a prisão, Gilbson Júnior apresentou quadro de fragilidade física e psicológica. O jornal afirma que agentes penitenciários, sob condição de anonimato, teriam alertado a família sobre irregularidades no tratamento de saúde do detento, incluindo uso de medicamentos de efeito forte e sem prescrição clara.

A esposa de Gilbson, Lorena Cutrim, teria denunciado o caso à Procuradoria Federal e à Polícia Federal, o que levou o episódio ao conhecimento do então ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por decisão judicial, o condenado foi transferido para um presídio federal de segurança máxima, onde permanece sob custódia.

Ainda segundo o Itaqui Bacanga, o suposto plano teria como objetivo impedir que Gilbson revelasse informações relacionadas ao caso Tech Office, que envolveriam integrantes da família do governador Carlos Brandão. O jornal cita, inclusive, o nome do sobrinho do governador, Daniel Itapary Brandão, Presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), apontado como personagem-chave nas articulações do episódio.

A publicação afirma que o esquema seria coordenado por meio da Secretaria de Administração Penitenciária do Maranhão. A denúncia aponta participação do secretário Murilo Andrade e do subsecretário operacional Fredson. Até o momento, não há confirmação oficial dessas informações.

O Jornal Itaqui Bacanga sustenta ainda que Gilbson Júnior teria atuado em outras situações ligadas à família Brandão, relacionadas a intermediação de valores e negociações. Essa condição o transformaria em uma “peça-chave” em eventuais investigações.

A reportagem repercutiu no meio político e levantou questionamentos sobre o uso do sistema prisional para fins políticos. Procurada pelo Portal G7, a família Brandão e o Governo do Maranhão ainda não se manifestaram sobre as acusações.

O caso segue em investigação.

Leia a matéria completa clicando no link AQUI

Sair da versão mobile