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Flávio Dino cria o programa “Minha Cela, Meu Motel” no presídio

O governador do Maranhão vai gastar R$ 1,7 milhão com cabines para visitas íntimas em presídios

Em meio à pandemia da Covid-19, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), decidiu lançar um edital para a construção de 22 novas cabines para visitas íntimas em presídios do estado. Parece que no estado mais pobre da federação está sobrado dinheiro para Flávio Dino gastar com motel para criminosos.

Pelo edital, publicado nesta terça-feira (18), o investimento previsto é de quase R$ 1,7 milhão de reais. A concorrência pública para a escolha da empresa de engenharia responsável pelos serviços começará em 21 de setembro. Gastar dinheiro público com motel para marginais é desperdício e falta de respeito com o contribuinte maranhense.

A empresa vencedora — a que oferecer o menor preço — terá dois meses para erguer as 22 cabines de alvenaria e telas de aço, cada um com 25 metros quadrados, em 11 presídios nas cidades de São Luís, Itapecuru Mirim, Chapadinha, Caxias, Cururupu, Codó, Pinheiro e Imperatriz. Os presos já podem começar se preparar para tirarem o atraso, graças a bondade do governador do Maranhão.

O governo do Maranhão disse que “essa obra deverá acontecer o mais breve possível” e sua execução é “perfeitamente justificável”. Enquanto isso, obras que beneficial a população que trabalha e paga impostos, continuam abandonadas por todo Maranhão, a exemplo das rodovias estaduais. É muita gala seca na cabeça desse governador, que fala tanto de Bolsonaro, mas não consegue fazer nada melhor ou diferente.

Vejam trecho do edital (leia aqui a íntegra)

“O Estado do Maranhão está comprometido em modernizar e humanizar as suas unidades prisionais, de modo que as intervenções neste estabelecimento penal sejam de suma importância para a implantação de uma nova realidade no Sistema Penitenciário Estadual. Com as modificações propostas no espaço físico deste estabelecimento penal, a Secretaria de Estado e de Administração Penitenciária garantirá um equipamento prisional dotado das condições humanas, respeitando o princípio da dignidade, direitos fundamentais entre o homem transgressor e seus familiares, assim como, assegurará as condições dignas de trabalho aos funcionários.”

Por Diego Amorim (O Antagonista)

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