LEGISLATIVO

Bolsonarista Mical Damasceno defende que mulheres sejam submissas aos homens

"Maria Jabuti" tenta polemizar e assanhar os bolsonaristas radicais machistas escondidos debaixo do tapete

A deputada bolsonariasta Mical Damasceno, já mostrou que seu papael na Assembleia Legislativa é matar a cobra e beber o veneno. Em seu segundo mandato graças ao pai Pedro Aldi Damasceno, líder da Igreja Assembleia de Deus, Mical tenta a todo custo aflorar seus seguidores radiacais, com pautas infundadas, numa tentativa de aparecer na mídia como uma bolsonarista polêmica.

Ao apresentar um requerimento pedindo uma sessão solene em homenagem ao Dia da Família na Assembleia Legislativa, Mical Damasceno defendeu a submissão da esposa ao marido, afirmando que irá encher o plenário da Casa do Povo de “macho”, numa demonstação de valorizar o machismo doméstico, que ultimamente tem evoluído para agressões e humilhações no lar.

Ao defender a sua solicitação, a parlamentar disse que o “cabeça” da família é homem e por isso a mulher lhe deve submissão. Mas por ter chegado ao posto colocada como um jabuti, Mical mostra desconhecimento ao falar tanta bobagem no plenário, já que milhares de mulheres administram famílias, trabalham, cuidam dos filhos, ainda são obrigadas a ouvitar asneiras de quem é paga com dinheiro público.

Mical declarou ainda que para mostrar à toda sociedade que o marido é a figura que representa a instituição familiar irá encher a Assembleia de homens, mostrando que seu coração que recebe idiais abomináveis pela sociedade, precisaria ser lavado com água benta urgentemente.

“Nós comemoramos o Dia da Família em 15 de maio. E aí veio uma ideia em meu coração, que eu acredito que seja divina, de nós fazermos uma Sessão Solene aqui, mas somente com homens para mostrar à sociedade quem é o cabeça da família é o homem. Então, nós vamos encher esse Plenário, aqui no dia 15 de maio, de macho. A mulher tem que entender que ela deve submissão ao marido, doa a quem doer, porque as feministas defendem que têm esse direito de igualdade. Elas querem estar sempre numa guerra contra o homem. E a senhora, como católica praticante, a senhora sabe quem é o cabeça da família é o homem, assim como o Cristo é o cabeça da Igreja. Então vai ser lindo para a glória do Senhor Jesus, Deputado Neto Evangelista, essa Sessão Solene em comemoração da família, nós vamos encher aqui esse Plenário de homem, de macho, para dizer que ele representa essa instituição. A primeira instituição criada por Deus, e é isso.”

Após ouvir tanta bobagem proferida por uma deputada que diz “defender” a família, a presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB), sorriu da declaração de Mical em tom de desaprovação da atitude da bolsonarista e disparou uma frase de um provérbio popular muito conhecido: “A benção é que a cabeça só é levada para onde o pescoço leva”.

Mical é a prova clara que o eleitor maranhense ainda não sabe escolher seus representantes para o legislativo e que tem colocado vários “jabutis” no poder nos últimos anos, principalmente com apoio de líderes de igrejas evangélicas, que usam a “bata” de salvador da pátria. São aqueles que não comem a carne, mas degustam dois pratos de sopa da mesma proteína, como Mical tem feito desde 2019 ao ser contra partidos de esquerda, mas adora barganhar nos governos socialistas, como faz na gestão Brandão.

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