ALCÂNTARA

Carlos Brandão deve subsídio aos donos de barcos de Alcântara há 7 meses. Emap negocia dívida para evitar reajuste de passagem

O presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Gilberto Lins prometeu pagar pelo menos metade da dívida até sexta-feira (12)

Em meio a pré-campanha eleitoral em dezembro de 2021 e com intuito de angariar votos em Alcântara, o então governador Flávio Dino, hoje senador licenciado e Ministro da Justiça, empolgado com a plateia, anunciou uma tal tarifa social na passagem de barcos e lanchas que trafegam de Alcântara para São Luís, reduzindo o valor do bilhete que seria de R$20 reais para R$12, prometendo pagar um subsídio aos empresários para cobrir a diferença de R$8 reais do valor.

Como já sabia que sairia do governo em abril de 2022, Dino deixou a bomba para Carlos Brandão, que ultimamente só deve duas pessoas na terra: Deus e o Mundo. Sem cumprir o acordo com os empresários donos das embarcações, o Governo do Estado acabou dando um calote aos donos das embarcações. O problema é que a MOB, presidida na época por Gilberto Lins, hoje presidente da Emap, responsável naquela época pelo acordo, parou de repassar a verba e deixou uma dívida de 7 meses em atraso.

Nesta segunda-feira (8), uma reunião foi realizada entre empresários de embarcações e o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Gilberto Lins, ex-MOB, para tentar solucionar o problema da dívida com os empresários que estão operando no limite há meses. Durante o encontro, Gilberto Lins prometeu pagar pelo menos metade da dívida até sexta-feira (12) para que não haja reajuste de passagens do transporte entre São Luís e Alcântara.

O gerente de Fiscalização de Terminais, Marcel Santos, recebeu representantes das empresas operadoras das embarcações que atuam na travessia Cais da Praia Grande ao Porto do Jacaré: João Silva Lima Júnior (Barraqueiro), Afonso Sérgio Ribeiro (Bahia Star), José Bernardino Ferreira (Lua Nova) e Sabta Froes Sampaio (Cidade de Alcântara). O reajuste foi suspenso. Caso não seja quitada a dívida com os donos de embarcações, o preço da passagem pode ser majorado.

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