Base de Alcântara na mira dos Americanos
A Base deverá ser usada comercialmente, defende Marcos Pontes

O próximo ministro da Ciência e Tecnologia, o tenente-coronel Marcos Pontes, defende o uso comercial do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. O município maranhense pode ser monitorado pelos Americanos, o que colocaria em risco ainda mais os Quilombolas da região.
As tratativas para essas medidas já estão sendo negociadas no Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre Brasil e Estados Unidos. A partir de janeiro o município alcantarense pode ficar mais perto dos Estados Unidos, que do Brasil.
Segundo o futuro Ministro de Jair Bolsonaro (PSL), a medida não fere a soberania brasileira e o Brasil pode seguir o exemplo do que é feito no Kennedy Space Center, nos Estados Unidos, e usar a base como fonte de geração de empregos, atração de investimentos e desenvolvimento de tecnologia e cientistas. “Não fere a soberania de jeito nenhum.
Da mesma forma que Kennedy Space Center faz lançamento de outros países, com equipamentos de outras nações, podemos fazer aqui a mesma coisa. Existe essa possibilidade e vai ser reestudado tudo isso para termos um centro de lançamento comercial operacional”, disse Pontes.
Só que o futuro Ministro de Bolsonaro não sabe que nas proximidades do Centro de Lançamento moram centenas de famílias quilombolas que já residem há anos na região e estão próximas de deixar seus territórios mais uma vez. Não basta gerar emprego para meia dúzia de pessoas e deixar milhares de quilombolas sem terra para trabalhar.
Por Vandoval Rodrigues
Não gosto do fato de ter Americanos envolvidos, acredito que fere sim a soberania do país, o Brasil deveria utilizar essa base apenas para beneficio próprio e continuar o programa do VLS. Quanto aos quilombolas, acredito que eles devam ser integralizados ao povo brasileiro comum e deveriam deixar essa região estratégica, claro com suas devidas compensações por parte do governo, que devia dar total suporte e nova moradia a essas famílias. Sobre a cultura deles, vamos encarar os fatos, eles não estão conseguindo manter ela e estão cada vez mais inseridos no contexto cultural moderno.