MARANHÃO

Dona do ferryboat José Humberto enfrenta problemas com embarcação em Belém-PA

O navio "Solimões", da empresa Rodofluvial Banav, virou uma espécie de José Humberto no Pará

As queixas e reclamações no transporte aquaviário não são “privilégios” apenas dos maranhenses. Os paraenses também enfrentam as mesmas dificuldades com o uso desta modalidade que pertence ao modal hidroviário, conhecido também como aquaviário, que é caracterizado pelo deslocamento de pessoas, animais e mercadorias por meio das hidrovias nos rios paraenses.

Os casos são tão parecidos até mesmo quando envolvem companhias que operam serviços neste modal em ambos os estados (Maranhão e Pará). A Rodofluvial Banav é um exemplo desta situação tanto em São Luís quanto na capital paraense. A Banav é proprietária do ferryboat Zé Humberto, que faz a travessia Cujupe/Ponta da Espera, mas foi retirado de circulação, já que corria risco de afundar na baía de São Marcos.

O ferry-boat José Humberto, que foi retirado de operação pela Emap, após ficar horas à deriva no mar devido a problemas mecânicos na travessia entre o Cujupe e a Ponta da Espera, tem 36 anos e uso e teria sido adaptado para operar no Maranhão. Assim como na capital maranhense, as embarcações da empresa Banav também enfrentam panes elétricas em Belém, conforme revelam duas reportagens de O Liberal.

A primeira delas foi publicada, em setembro do ano passado, mostrando o caso de cerca de cem passageiros que saíram do Terminal Hidroviário da capital do Pará, localizado no bairro do Reduto, tentando chegar de navio à ilha do Marajó, mais precisamente ao município de Salvaterra.

Na época, os passageiros alegaram que, na metade da viagem, o navio “Solimões”, da dona do José Humberto, teria apresentado problemas mecânicos e precisou retornar, pelo menos, duas vezes ao terminal da capital paraense.

Nesta quarta-feira, 24, uma nova denúncia veiculada em O Liberal revelou que a linha fluvial Belém-Mosqueiro, partindo do Terminal Hidroviário de Belém, poderia ser extinta.

De acordo com a reportagem, circulou nas redes sociais a imagem de um cartaz afixado no guichê da Banav, empresa responsável pelo serviço, exibindo mensagens neste sentido. O comunicado, já retirado na manhã desta quarta-feira (25), informava que a linha estaria disponível aos usuários até o dia 30 deste mês.

A linha fluvial operada pela Banav começou a funcionar em julho deste ano. A embarcação tem capacidade para 208 passageiros, mas não costuma alcançar a lotação, que fica em torno de 40 passageiros. O custo da passagem é de R$ 10,00 de segunda a sexta e R$ 20,00 aos fins de semana, valores superiores à tarifa de R$ 6,40 paga nos ônibus para o distrito de Belém.

Cartaz, que segundo perfil no X, antigo Twitter, está colado em uma das cabines de venda do terminal hidroviário |Reprodução

No Maranhão, a Banav deita e rola em cima dos passageiros da Baixada Maranhense, simplesmente por ter a proteção da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), presidida pelo baiano Gilberto Lins, remanescente do governo Flávio Dino, agora mais poderoso na gestão Carlos Brandão.

Por O Liberal

 

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