POLÍTICA

ESCÂNDALO: Desembargador que deu liminar a favor de Eduardo Braide, tem filha empregada na Prefeitura de São Luís-MA

Mesmo com filha empregada na Prefeitura de São Luís, Paulo Velten não se julgou impedido para atuar no caso de invasão da área do Paraíba

O desembargador Paulo Sérgio Velten Pereira, presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, deu, esta semana, decisão favorável (reveja AQUI…) à gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) em relação a uma obra de um tal programa Trânsito Livre executada no terreno do depósito do Armazém Paraíba, no bairro do Renascença.

Velten tornou sem efeito sentença do juiz Cristiano Simas de Souza, da 1ª Vara da Fazenda Pública, que determinou a suspensão dos serviços em atendimento a uma ação protocolada pelo Grupo Socic, que afirma ser proprietário da área.

O presidente do TJMA, ao liberar o andamento do trabalho, disse que a decisão do juízo de primeiro grau “representa acentuada violação à ordem e economias públicas, pois que o atraso da construção decorrente do interdito, até que ultimado o feito de origem, certamente ocasionará o consumo de mais verbas públicas, seja em relação às despesas com pessoal, maquinário e fornecedores”.

Ocorre que o desembargador Paulo Velten não se julgou impedido de analisar o caso, uma vez que possui uma filha empregada em cargo comissionado justamente na administração do prefeito da capital, Eduardo Braide, favorecido com a liminar de Velten. Veja abaixo.

Maria Paula Fernandes Velten Pereira foi nomeada ano passado para o cargo de assessora especial de Parcerias Público-Privadas, simbologia DAS – 3, da Secretaria Municipal de Governo, pasta que abriga amigos, filhos de amigos e aliados de Edurdo Braide

Ela recebe, de acordo com o Portal da Transparência, salário de R$ 8.782,89 (Oito mil, setecentos e oitenta e dois reais, oitenta e nove centavos), ficando saldo livre, após descontos, mais de R$ 6 mil (seis mil reais). Veja abaixo.

O Grupo Socic irá recorrer da decisão do desembargador e com esse escânadlo escancarado pela imprensa, a Justiça do Maranhão precisa atuar com imparcialidade.

Por Gláucio Ericeira

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