SÃO JOSÉ DE RIBAMAR-MA

Guilherme Mulato vai à Justiça para acabar com farra de vereadores e prefeito em São José de Ribamar

Opositor denuncia suposto nepotismo cruzado, possível desvio de recursos e promoção eleitoral com dinheiro público

O principal nome da oposição em São José de Ribamar, o ex-candidato a prefeito Guilherme Mulato, protocolou, nesta segunda-feira (4), uma Ação Popular contra o atual prefeito, Dr. Julinho (Podemos), e um grupo de vereadores por suposta prática de nepotismo cruzado, possível desvio de recursos públicos e uso da máquina administrativa para promoção pessoal com fins eleitorais.

De acordo com a petição, familiares dos vereadores Irmã Nalva, Francimar Jacintho, Bráulio Moraes e Laís Alencar foram nomeados para cargos públicos ou contratados por institutos conveniados à prefeitura, como o GEPAS e o Instituto de Saúde e Educação do Nordeste (ISEN), que, juntos, somam mais de R$ 43 milhões em contratos com o município.

A ação destaca que o vereador Bráulio Moraes teria conseguido, com o aval do prefeito, a nomeação de mãe, irmã, cunhada, ex-esposa e atual companheira, configurando um verdadeiro “cartório familiar” dentro da administração pública.

A presidente da Câmara, vereadora Francimar, também aparece na denúncia. Segundo a petição, pai, irmão e esposo da parlamentar estariam nomeados ou contratados de forma oculta, por meio de institutos, para driblar a transparência das nomeações.

O marido da vereadora Irmã Nalva, segundo o documento, ocupa um cargo semelhante ao de subprefeito, embora atue, nas redes sociais, acompanhando o pré-candidato a deputado estadual Júlio Filho, filho do prefeito Julinho, em agendas políticas fora do município.

Para Mulato, essas nomeações representam o “preço do silêncio” dos vereadores, que se mantêm inertes diante de possíveis ilegalidades na gestão municipal.

A ação ainda denuncia o uso de servidores públicos e estrutura da prefeitura em atividades político-eleitorais fora de São José de Ribamar, configurando desvio de finalidade, abuso de poder político e violação aos princípios constitucionais da administração pública.

O pedido judicial requer a anulação das nomeações e contratos irregulares, além da responsabilização por atos de improbidade administrativa dos envolvidos.

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