ARTIGO

O Compromisso e a Responsabilidade de Educar!

Artigo escrito por Itamargarethe Corrêa Lima e publicado por G7

No nosso bate papo de hoje, daremos continuidade ao tema anteriormente abordado, que tem como escopo o modelo atual de família, a educação dos filhos, amor e respeito. Hoje, assim como nos comprometemos, iremos falar sobre o papel da escola, do núcleo familiar e do exemplo, pois somos o maior referencial para os nossos descendentes.

E sem delongas, a verdade nua e crua é que a escola, seja qual for o padrão, transmiti conhecimento cognitivo, quem educa é a família. Os pais querem transferir essa responsabilidade.

Os valores morais são adquiridos dentro de casa e a educação se dá através do exemplo. Protegemos nossa cria desde o primeiro contato com o mundo e somos nós que lhes ensinamos tudo, portanto seremos o espelho que eles terão na vida.

Um dos maiores desafios na difícil arte de educar, ratificamos, é aprender lidar com o temperamento dos pequeninos. Sabermos a hora de dizer “não” e “sim”, ou seja, de impor limites, o que significa fazer com que entendam o significado de respeito. Contudo, importante ressaltar, indiscutivelmente, que não somente o respeito é a base para uma convivência harmoniosa, mas também o amor.

Aqueles que dizem que amam sem respeito cometem um equívoco, compreendendo o amor sob o aspecto material, digo, amam segundo os próprios interesses e quando recebem algo de bom. O que o amor pode me ofertar? Isso é de extrema importância quando o “não” de hoje é o “sim” de amanhã. A permissividade excessiva nos levará ao problemático do futuro, justamente porque lhe faltará a base da comunhão com a coletividade.

Já perceberam que as vezes nos deparamos com filhos bem amados que parece que fomos criados a servi-los? Quando isso acontece tenha a certeza que apenas estamos retribuindo, tendo hoje o dever orientá-los. Nossa linhagem é reflexo do que somos, das nossas próprias personalidades.

Aquilo que nos incomoda em cada ser dentro de nossa família é algo defeituoso em nós mesmos. Ou com você é diferente? Daí se explica quando observamos as criaturas falarem: aquele meu filho ou filha é a minha cópia? Em verdade isso não é amor.

A empatia material desta óptica, resumidamente, é pura expressão de egoísmo, porque reflete aquilo que realmente somos. Ele é uma projeção minha em miniatura, só não podemos esquecer que irá crescer. Isso significa que o nosso comportamento, enquanto educadores, irá balizar o caminhar daqueles que amamos. Se na estrada da vida trafegarão por um caminho de rosas ou espinhos.

A nossa missão enquanto cristãos não é apenas fazer o bem para alguém, precisamos ir mais além, evitar o mal. Então os pais já sofrem na carne muitos de seus fracassos como orientadores, por isso reinteiramos que a educação se dar através do exemplo, porque educar é fazer o nascedouro daquilo que é latente em nós: o bem, amor e fraternidade.

Por hoje, meus caros amigos, ficaremos por aqui. Confesso que estava sentindo falta dos nossos encontros, os quais foram interrompidos pela correria do dia a dia, mas iremos torná-los mais constantes. Semana que vem estaremos de volta para finalizarmos esse ciclo que reporta a difícil missão de educar nossa prole. Até breve!!

Por Itamargarethe Corrêa Lima (jornalista, radialista, advogada, pós-graduada em Direito Tributário, Penal e Processo Penal, pós graduanda em Direito Civil, Processo Civil e Docência do Ensino Superior).

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