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Por que você deveria se importar com esse tema?

Entender o funcionamento cerebral auxilia na máxima retenção de conteúdos e isso faz toda a diferença para empresas e profissionais.

Enquanto você lê este texto o seu cérebro faz os seus olhos piscarem, os batimentos cardíacos funcionarem e a respiração seguir de forma fluída. Ou seja: o órgão está no controle de todas as atividades vitais à sobrevivência. Portanto, eis a pergunta: existe um limite para o potencial da atividade cerebral?

Sim e não. O cérebro é capaz de receber informações, analisá-las e apresentá-las no momento em que precisamos em questão de (milésimos de) segundos. O “processador humano” também consegue armazenar dados e experiências adquiridas ao longo da vida. Nesse contexto, a resposta para a indagação acerca do limite do órgão é meramente retórica: há um limite de processamento, sem dúvida, mas estamos longe, muito longe de conhecê-los. Há estudiosos que acreditam no uso máximo de 10% do sistema, enquanto algumas linhas da neurociência defendem que as pessoas já o utilizam por completo, dentro das limitações biológicas de cada ser humano.

Seja como for, saber como o cérebro funciona pode ajudar, e muito, as pessoas a terem uma vida melhor. De acordo com o consultor educacional inglês Tony Buzan, “para aproveitar o máximo das habilidades oferecidas pela mente é preciso em primeiro lugar estudá-la”. Suas principais funcionalidades são: recepção de informações pelos sentidos, armazenamento de dados, análise de padrões e saídas de pensamentos.

Para quem trabalha com aprendizagem e processos educacionais, saber como o cérebro funciona é um diferencial e tanto, afinal nem todo mundo aprende do mesmo jeito. “Além de identificar lacunas responsáveis por dificultar o processo de aprendizagem, compreender a maneira como o cérebro atua ajuda a criar técnicas para facilitar a transmissão de conhecimento e, por consequência, potencializar a retenção máxima de conteúdos. Este é um detalhe que pessoas envolvidas no universo da educação deveriam prestar atenção”, afirma Renato Gangoni, CEO da Spin Design.

Na prática, o conhecimento se dá por meio dos cinco sentidos: audição, visão, paladar, olfato e sensibilidade corporal. Eles interpretam as informações e as encaminham fragmentadas no formato de neurônios em direção ao cérebro. Por sua vez, o órgão capta os sinais emitidos e os junta com o objetivo de reconstruir a realidade. Os dados captados pelo sistema são filtrados e armazenados na frente do cérebro em um espaço chamado “memória de trabalho”. Já as lembranças de longo prazo estão espalhadas pelo córtex cerebral e se conectam aos novos dados pelas sinapses. Dessa maneira, é possível perceber que o cérebro é moldado a partir de estímulos e exercícios mentais.

Qual é o seu estilo de aprendizagem?

Além da diferença que a compreensão do funcionamento do cérebro traz para o processo de retenção de conteúdo, o CEO da Spin Design alerta para a necessidade da descoberta do estilo de aprendizagem de cada um. “Cada um tem uma maneira específica de internalizar informações com mais facilidade. Portanto, encontrar a sua melhor maneira para aprender é um caminho direto para conseguir aprofundar-se com êxito em qualquer tema”, pontua.

A quantidade de estilos de aprendizagem depende da linha de estudo, mas, entre os principais estão:

Visual

O principal elemento de fixação de conteúdo são as imagens, gráficos, diagramas, videos e afins. A pessoa visual também tem uma tendência a pensar e comunicar-se por desenhos.

Auditivo

As pessoas auditivas registram melhor as informações quando estão no formato de áudio. Então, gravar aulas, escutar música na hora de estudar e utilizar vídeos são ótimas escolhas de aprendizagem. Para identificar alguém favorável ao áudio, basta prestar atenção no tempo de leitura. Eles costumam ser mais lentos para ler e dão preferência a apenas ouvir em vez de fazer anotações.

Cinestésico

Esse tipo de aprendizagem exige prática e movimento pois é realizada pelo tato. Ou seja, situações práticas são imprescindíveis para evitar um desvio de atenção. De forma geral, o pensamento cinestésico costuma ser amplo e as pessoas anotam de acordo com o seu raciocínio e não levando em consideração o que é dito em sala de aula.

Leitura/Escrita

A leitura ou escrita traz conforto para o ato de reter informação. Textos, listas, livros ou manuais fazem a alegria de quem aprende por este estilo. Essas pessoas fazem anotações de palavras por palavras e tem a aprendizagem facilitada quando recebem dados adicionais em frases pronunciadas.

Por fim, é importante ressaltar que as pessoas podem se encaixar em um ou mais estilos. O ideal é manter-se atento a fim de encontrar o melhor caminho.

Mais informações podem ser encontradas em http://spin.design/.

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