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Quadrilha de assaltantes é presa no Maranhão

Com os assaltantes a Polícia Civil apreendeu armas, munições e explosivos

A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), prendeu, na noite de terça-feira (08) e na madrugada desta quarta-feira (09), quatro integrantes de uma organização criminosa especializada em assaltos a agência bancárias no interior do Maranhão. As prisões foram efetuadas nas cidades de Peritoró, Presidente Dutra e Maracaçumé.

Os assaltantes foram identificados como Antônio Johan Morais da Silva, conhecido como “Gordinho”, de 21 anos; Raimundo de Sousa Teixeira Filho, de 32 anos; Francisco das Chagas da Silva Santana, conhecido como “Nego Francisco ou Babuíno”, de 28 anos; e Jones Neres Silva, de 21 anos.

Durante a deflagração da operação policial, coordenada pelo Departamento de Combate à Roubos a Instituições Financeiras (DCRIF), foram apreendidas duas espingardas calibre 12, um fuzil calibre 7.62, uma pistola .40 com brasão da PM do Pará, munições de vários calibres, entre eles 38, .40, .380, .5,56 e .7,62, e grande quantidade de explosivos prontos detonação.

A polícia chegou aos assaltantes após seis meses de investigações, período em que foi possível rastrear e entender a logística da organização criminosa, identificando o papel de cada um dos integrantes. Raimundo Filho armazenava as armas utilizadas pelo grupo. Antônio “Gordinho” transportava o armamento até os locais indicados pelo líder “Nego Francisco”, articulador e agenciador das ações, enquanto José Neres estudava o local e possíveis rotas de fuga.

O assaltante “Nego Francisco” já responde a processos pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e roubos, tendo sido identificado como coautor dos roubos praticados às agências bancárias da cidade de Buriticupu (agosto de 2018), São Luís Gonzaga (setembro de 2018) e Arame (dezembro de 2018).

Após a ação policial, os assaltantes foram conduzidos até a sede da SEIC para autuação em flagrante pelos crimes de organização criminosa armada e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Em seguida, eles foram encaminhados ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde ficarão à disposição da justiça.

Por Gilberto Lima

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