ARTIGO

Rádio e TV seguem como os veículos de comunicação mais confiáveis no Brasil

Mesmo com o avanço da internet, meios tradicionais mantêm a liderança em credibilidade.

Apesar do crescimento das plataformas digitais e das redes sociais, os veículos tradicionais — rádio e televisão — continuam sendo os meios de comunicação mais confiáveis para os brasileiros. Diversas pesquisas recentes reforçam essa posição, desmontando mitos de que essas mídias estariam em declínio ou restritas a públicos envelhecidos.

Rádio e TV: dados de alcance e confiança

Um levantamento da Ipsos, patrocinado pelo Nubank, entrevistou 1.500 adultos em todo o país e revelou que rádio e TV juntos representam 2,9 anos da vida de um adulto médio, ou seja, 1.051 dias inteiros dedicados ao consumo desses meios.

Além de serem centrais na rotina, são também líderes em credibilidade. Pesquisa da Secretaria de Comunicação de Mato Grosso do Sul, com 30 mil entrevistas em todos os municípios do estado, mostra que:

  • Rádio: 70% de confiança, chegando a 72% no interior.
  • Televisão: 66% de confiança, muito à frente de redes sociais e plataformas digitais.

Esses índices confirmam tendências nacionais e internacionais, em que rádio e TV permanecem como referências de confiança e relevância.

A força do rádio no Brasil e no mundo

O rádio não é apenas líder no Brasil. Segundo a World Radio Alliance, ele mantém a liderança global entre as mídias sonoras, superando aplicativos de música e serviços de streaming. Em países como Irlanda e Países Baixos, 9 em cada 10 pessoas ouvem rádio semanalmente.

Além disso, estudos do IPA Databank mostram que campanhas que incluem rádio geram quatro vezes mais confiança que aquelas sem a presença do meio (16% contra 4%).

Outro mito derrubado: a audiência do rádio não é restrita a idosos. O público de 30 a 49 anos representa 42% dos ouvintes, superando até as redes sociais (39%).

Televisão segue no centro da vida brasileira

A TV também mantém posição privilegiada. No Brasil, 65% das Smart TVs Samsung consomem conteúdo linear, com audiência concentrada em novelas, jornalismo, esportes e transmissões ao vivo.

A audiência não se limita ao público mais velho. Segundo a pesquisa da SECOM-MS:

  • 12% dos telespectadores têm entre 15 e 19 anos (índice maior do que nas redes sociais, 11%).
  • Entre 20 e 39 anos, a TV registra 44% de audiência, contra 48% das redes.

Além disso, a televisão segue como líder absoluta no mercado publicitário: 46,5% do investimento em mídia vai para a TV, contra apenas 2,6% para vídeo na internet (Cenp-Meios).

Conclusão: confiança como diferencial

Mais do que audiência, rádio e TV entregam credibilidade, atributo fundamental em um cenário saturado de informações e notícias falsas.

O rádio, por ser democrático e acessível sem necessidade de internet ou aparelhos caros, e a TV, com sua programação linear e alcance massivo, seguem como pilares da comunicação no Brasil e no mundo.

Enquanto plataformas digitais enfrentam problemas de métricas e desinformação, rádio e TV continuam firmes como os meios em que o público mais confia.

Fonte: Instagram/morgadofernando

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