PINHEIRO-MA

Após receber R$ 120 mil para puxar saco de Bolsonaro, Sikêra Jr perde quase 40 anunciantes

Sikêra Jr para puxar saco de Bolsonaro, se lascou após chamar os homossexuais de "raça desgraçada"

Documentos obtidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado, apontam que o governo federal, por meio da Secretaria de Comunicação (Secom), pagou R$ 120 mil reais ao apresentador Sikêra Jr, para puxar saco do presidente Jair Bolsonaro no programa Alerta Nacional, da Rede TV.

Segundo os documentos, foram feitos sete repasses para a empresa do apresentador, José Siqueira Barros Junior Produções, de dezembro do ano passado até abril deste ano.  Os documentos apontam que os pagamentos foram feitos porque Sikêra participou de sete campanhas publicitárias do governo federal. Em uma das campanhas citadas no documento está a do ‘Cuidado precoce para a COVID-19’, que indicava o tratamento logo após os primeiros sintomas. Nessa campanha, Sikêra recebeu R$ 24 mil.
O apresentador ainda ganhou mais R$ 24 mil em uma campanha para o lançamento da cédula de R$ 200, R$ 8 mil por uma de “combate ao mosquito Aedes”, R$ 20 mil para a campanha sobre “riscos de exposição de crianças na internet”, R$ 20 mil para uma sobre a “Semana Nacional do Trânsito” e R$ 8 mil para uma de uso consciente da água.
APÓS ATACAR HOMOSSEXUAIS

Sikêra Jr. já está colhendo os frutos negativos de suas falas homofóbicas ditas em seu programa Alerta Nacional, da RedeTV, que presta um desserviço ao Brasil. Segundo informações do perfil Sleeping Giants Brasil, o jornalístico perdeu 37 patrocinadores, que cancelaram seus contratos devido as polêmicas, causada pelo apresentador, que usa diuturnamente o canal para puxar saco de Bolsonaro.

Entre as marcas que romperam estão: o banco Caixa e a rede de lojas das Casas Bahia. Além da Renault, MRV, Mercedes Benz, TIM e a plataforma Kwai, que também estão entre as empresas que irão desvincular seu nome do comunicador, que após começar ganhar dinheiro está se achando o último biscoito do deserto.

Tudo começou quando Sikêra criticou o comercial de uma marca de restaurantes em celebração do Dia do Orgulho LGBTQIA+ e chamou homossexuais de “raça desgraçada” –  “Você que disse que não assiste a esse programa, você que se sentiu ofendido; lhe peço perdão. Extrapolei como nunca, revoltado com o que vi naquele comercial, e continuo contra, minha opinião continua a mesma. Mas você que se sentiu ofendido, o que eu posso dizer é que me perdoe”, disse ele na ocasião, mas simplesmente por saber que seria destruído na rede social.

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