MARANHÃO

Empresa acusada de desvio milionário em Roraima vai torrar R$5 milhões na Prefeitura de Pinheiro-MA

Prefeito Luciano Genésio foi afastado em 2022, após acusação de desvio de recursos da educação

O prefeito de Pinheiro-MA, parece que já percebeu que está no final do poder e começou acelegar a raspagem do tacho. Mesmo com uma gestão sucateada, principalmente na área da educação e saúde, Luciano Genésio contratou a empresa do cearense Ivofran Rodrigues Faria, que estaria operando fortemente em licitações públicas milionárias com, pelo menos duas empresas, no Brasil.

No Maranhão, a empresa de Faria teria abocanhado um contrato de quase R$ 5 milhões para fornecer livros didáticos para escolas da rede municipal de Pinheiro, na gestão do prefeito Luciano Genésio.

O acordo contratual teria sido celebrado entre a Secretaria de Educação, gerida por Augusto César Miranda Rodrigues, e a empresa Play Editora e Distribuidora de Livros, que tem como sócios o empresário Ivofran Rodrigues Faria e sua irmã Ivodalete Rodrigues Faria.

Em pesquisa no site da Receita Federal, o blogueiro Neto Ferreira identificou que o escritório da editora fica localizado no edíficio Executive Lake Center, no bairro Renascença, em São Luís-MA.

Ivofran não é dono apenas da Play, ele também faz parte do quadro societário da Editora G10 Comércio Varejista de Livros LTDA, com sede em Euzébio, no Ceará, e que tem atuação no estado de Roraima.

Segundo o site Roraima em Tempo, o governo estadual roraimense, por meio da Secretaria de Educação e Desporto (Seed), adquiriu 161 mil livros didáticos por meio de um processo de dispensa de licitação no valor de R$ 15 milhões em setembro de 2022. (SAIBA MAIS AQUI).

A reportagem levantou suspeita sobre a compra, pois os materiais não teriam sido entregues ao Executivo de Roraima. Porém, a Seed atestou o recebimento da mercadoria e autorizou o pagamento dos R$15 milhões à empresa via transferência bancária.

A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Roraima, afirmou em nota, que está apurando a legalidade da aquisição dos livros. No entanto, a fim de evitar prejuízo das investigações, foi decretado o sigilo do processo.

Por Neto Ferreira

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