Enquanto Gilberto Lins voa em helicóptero alugado por R$ 7,7 milhões, passageiros de ferryboat ficam à deriva na baía de São Marcos
Bem diferente da vida diária dos baixadeiros que passam perrengue na travessia via ferryboat na baía de São Marcos
Visto constantemente sobrevoando os céus de São Luís, de outros municípios do Maranhão e até de outros estados, o helicóptero que ilustra este post, prefixo PR-SEC, teria sido alugado pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) para o transporte de diretores e executivos do Porto do Itaqui.
Contratada por seis meses ao custo de R$ 7,7 milhões, a aeronave biturbina com 12 lugares pertencente à EmarTáxi Aéreo está, segundo a resenha do contrato, à disposição do baiano Gilberto Lins, diretor-presidente do órgão, e de outros funcionários da Emap.
O dispêndio de recursos investidos com o deslocamento dos marajás do Itaqui contrasta com os constantes incidentes envolvendo ferryboats sucateados na travessia entre São Luís e o Cujupe, com embarcações antigas e em pane quase que diariamente, oferecendo risco à população da Baixada Maranhense.
O sistema de transporte aquaviário do estado, operado pela Emap, colapsou de vez após a ascensão de Lins ao comando da empresa pública. Ele já havia colapsado desde que Gilberto Lins este na presidência da MOB, órgão que comandava o sistema.
Por Marrapá
