MARANHÃO

Governo do Maranhão assina novo contrato com o Inagro por quase R$10 milhões

O Instituto de Agronegócios prestaria assessoramento técnico especializado no Iterma

O Instituto de Agronegócios do Maranhão (INAGRO), que tem como presidente José de Jesus Reis Ataide, vem faturando alto no governo de Carlos Brandão (PSB). Com sede na Casa da Indústria, localizada na Avenida Jerônimo de Albuquerque, no Retorno da Cohama, em São Luís, é uma Associação Privada, e tem como carro chefe, Atividades de associações de defesa de direitos sociais.

Em publicação feita no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (3), mostrou que o Inagro foi contratado, por dispensa de licitação, por quase R$ 10 milhões para prestar assessoramento técnico especializado em reorganização agrária ao Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma). Veja o contrato abaixo, que consta um equívoco no CNPJ, já que o número aplicado no documento está incorreto.

No mês passado, o jornalista Gláucio Ericeira mostrou em seu Blogue que o mesmo Inagro havia sido contratado pelo Palácio dos Leões, também por dispensa de licitação, para prestar assessoramento à Secretaria de Estado da Educação .A bagatela foi de R$ 15.810.551,70 (quinze milhões, oitocentos e dez mil, quinhentos e cinquenta e um reais e setenta centavos).

Em 2019, vale destacar, o Instituto, juntamente com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged) e o próprio Governo do Maranhão, foram condenados pela Justiça por praticar terceirização ilícita de funcionários (reveja).

As investigações apontaram que a Inagro fornecia irregularmente à Aged cerca de 360 empregados tais como médico veterinário, engenheiro agrônomo, técnico agropecuário, assistente técnico, auxiliar técnico, analista jurídico, analista de sistemas, assistente social, auxiliar administrativo, geógrafo e auxiliar de serviços gerais. Veja abaixo quais as atividades do INAGRO.

À época, segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), o contrato entre o Inagro e a Aged era de mais R$ 8,4 milhões, sendo que o valor estimado do último aditivo apresentado chegou a R$ 9,4 milhões, considerado excessivo pela procuradora do trabalho responsável pelo caso, Anya Gadelha Diógenes.

Por Gláucio Ericeira

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