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Hospital de Campanha de Lago de Pedra-MA e funerária trocam corpos de vítimas de Covid-19

O G7 não identificou a funerária que teria trocado o corpo e está a disposição para uma nota de esclarecimento

Informações repassadas à redação do G7 dão conta de que duas senhoras que faleceram no Hospital de Campanha de Lago de Pedra, tiveram seus corpos trocados pelo hospital e pela funerária na tarde deste último sábado (13). Segundo informações, uma morreu vítima de covid-19, mas a outra morreu de outra causa.

De acordo com informações — as vítimas que não terão suas identidades reveladas nesta nota, faleceram no mesmo horário e isso foi o fator principal para a troca dos corpos. Além disso, o protocolo de não abrir os caixões após os óbitos foi seguido e isso também contribuiu para que os corpos fossem entregues as famílias trocados e, consecutivamente, sepultados em locais diferentes de onde eram naturais.

Uma das vítimas era natural do povoado São Salvador, zona rural do município de Porção de Pedras-MA, mas foi enterrada em Vitorino Freire-MA. Já a segunda, era natural do município de Vitorino Freire, porém teve seu corpo enterrado em Porção de Pedras-MA. Somente horas após os corpos serem enterrados, ambos na noite deste sábado (13), foi que a diretoria do Hospital se deu conta da troca e contactou as famílias das vítimas.

Uma fonte do G7 em Lago da Pedra-MA, que prefere não ser identificada, descreveu o desespero de uma das famílias. “Sem recursos para pagar os coveiros que cobraram R$ 1 mil reais, a família da vítima que foi enterrada por engano em Vitorino Freire, sem nenhum preparo ou equipamentos de proteção necessários para o ato, fez a exumação do cadáver por volta das 5h deste domingo (14).”

O Hospital de Campanha de Lago da Pedra-MA emitiu nota neste domingo (14), transferindo a culpa da confusão para a funerária responsável pelo sepultamento de vítimas do novo coronavírus em Lago da Pedra.

“É um esclarecimento sobre a situação que ocorreu ontem (13) no hospital. Hospital fez todo protocolo de forma correta pelo assistente social. A família, no caso um dos filhos, reconheceu o corpo. Porém, aconteceu dois óbitos no mesmo horário. Os caixões estavam identificados de forma correta, o erro foi da funerária que pegou o corpo errado dentro do “morbi” afirmou a diretoria.

E continua, “Estamos abalados diante dessa situação. Pedimos desculpas a todos os familiares das vítimas. Nossos sinceros sentimentos, que Deus possa neste momento muito difícil proporcionar forças as essas pessoas que sofreram duplamente”, concluiu a nota.

O G7 não identificou a funerária que teria trocado o corpo e está a disposição para uma nota de esclarecimento.

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