Marreca Filho e Edilázio Jr votam contra PEC do Voto Impresso
Os deputados federais foram coerentes neste momento onde Brasil está em crise financeira
Os deputados federais maranhenses Marreca Filho (Patriota) e Edilázio Júnior (PSD), aliados do presidente Jair Bolsonaro, votaram contra o parecer do deputado bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR), que previa a implementação do sistema do voto impresso para as eleições 2022. Pau mandado de de Bolsonaro, Filipe Barros tentou emplacar a PEC, mas acabou sendo derrotado.
A comissão especial da Câmara sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que tornaria obrigatório o voto impresso no Brasil, rejeitou na última quinta-feira (5) o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Filipe Barros. Foram 23 votos contrários ao parecer, contra 11 votos favoráveis.
O voto de Marrequinha revoltou bolsonaristas, já que ele é vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara. Até o momento, bolsonaristas tentam achincalhar a deputado federal maranhenses nas redes sociais. Por incrível que pareça, os mesmos bolsonaristas que o criticam pela votação, não fizeram o mesmo quando Marreca Filho abasteceu seu carro com uma tonelada de gasolina, usando dinheiro público de forma equivocada.
O deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) chegou a criticar o parlamentar maranhense publicamente. ““Fui vice-líder do Governo Bolsonaro por quase 2 anos e nunca tive Uma Única Votação contrária ao Governo. O que mais me deixa indignado é ver um vice-líder do Governo votar contra um projeto importantíssimo pro Presidente. Marreca Filho, não o conheço, mas você não é Governo!”, disparou o carioca.
Ambos os deputados maranhenses foram os únicos do estado a integrar a comissão especial que enterrou o voto impresso, sonho que só interessa Bolsonaro em 2022. Marreca e Edilázio foram literalmente patriotas nato.