MDB será contra a reforma da Previdência
Vai ser preciso Bolsonaro pedir bênção aos opositores

Para tentar aprovar a Reforma da Previdência, que até outubro de 2018 Bolsonaro e os filhos eram contra, o Presidente da República vai ter que se humilhar aos partidos do famoso Centrão e pedir bênção aos opositores ferrenhos, além de voltar ao mundo da velha política.
O MDB dos ex-presidentes Temer e José Sarney, divulgou nesta quinta-feira (2), a posição oficial do partido em relação aos principais pontos da reforma da Previdência. O partido tem 34 deputados na Câmara Federal.
Se em quatro meses de governo está complicado aguentar as caneladas dadas por Bolsonaro e seus auxiliares, imagina em 4 anos. O presidente Jair Bolsonaro já demostrou falta de preparo em gestão, mostrando que não tem condições de gerir uma banca de revista usada.
Em nota, o MDB listou os itens que apoia, que pretende modular e que se opõe, sem dar detalhes sobre o que os filiados do partido pensam sobre cada um deles. À frente da Presidência, com Michel Temer, nos últimos dois anos e meio, a legenda também tentou fazer a sua reforma da Previdência. Em meio a denúncias contra o ex-presidente e a proximidade das eleições, a tentativa fracassou.
Segundo a nota, além dos pontos que não apoia, o MDB pretende “discutir” e “modular” os seguintes itens: pensão por morte, aposentadorias especiais, novas alíquotas de contribuição, restituição de abono salarial e capitalização.
O partido se diz favorável a “idade mínima, aposentadoria por tempo de contribuição, revisão de aposentadoria por invalidez e redução de despesa da Previdência.
O MDB tem uma bancada de 13 senadores, comandando a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, responsável por analisar a proposta de Bolsonaro, caso aprovada pela Câmara. Propostas de emenda à Constituição (PEC), como a da Previdência, só são votadas na CCJ e no plenário no Senado, diferentemente da Câmara, que as analisa em comissões especiais.
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