MARANHÃO

Movimento Aberto Mangue Sem Lixo – Mojó, Lixo Zero realizará catação de lixo em mangue

Nesta primeira catação foram retirados 200 quilos de resíduos sólidos dos manguezais

O Movimento Mangue Sem Lixo surgiu em 2018, realizando a primeira catação de resíduos sólidos dos manguezais do povoado do Mojó, em uma região conhecida pelos pescadores como Boca do Mojó. A ação, de iniciativa da Ong Arte-Mojó, teve o patrocínio da Lush Cosméticos do Brasil e parcerias com o Curso de Oceanografia da UFMA, Alunos de Artes Visuais da UFMA, Instituto Franciscano IESF, Associação de Produtores Rurais de Mojó e Montanha Russa, Empresa de Ônibus União, artistas de São Luís e voluntários. Nesta primeira catação foram retirados 200 quilos de resíduos sólidos, entre eles garrafa pet, garrafa de vidros, isopor, redes de pesca, solas de sapato, sacolas e latas.

No dia 25 de agosto de 2021, o movimento retornou sua atividade após o período mais crítico da pandemia, transformando o projeto em um movimento aberto, denominado ‘MOVIMENTO ABERTO MANGUE SEM LIXO”. A partir deste retorno, o movimento passou a fazer as ações de limpeza em três bolsões de lixo na mesma região – Boca do Mojó, levando voluntários e parceiros a retirarem mais de uma tonelada e meia de resíduos sólidos, limpando praticamente dois destes bolsões e fazendo o replantio das áreas desmatadas pelo acúmulo do lixo. Nesta segunda etapa, o Movimento teve como iniciativa a Ong Arte-Mojó, Associação de Produtores Rurais de Mojó e Montanha Russa, Jiboia Comunicação, Associação Ambiental Orla Viva e Quintas do Azulejador, com apoio do Núcleo de Meio Ambiente TJMA e da Secretaria de Meio Ambiente (SEMAP), de Paço do Lumiar, além da participação de voluntários.

A ONG ARTE MOJÓ sempre buscou parcerias para um modelo de gestão ambiental, buscando soluções para os problemas sócio ambientais, mobilizando sua rede de contatos, ampliando as parcerias e construindo novas redes. MOJÓ, LIXO ZERO amplia as políticas públicas ambientais para o povoado onde atua, criando um modelo de gestão ambiental nas comunidades do Tendal, Mojó e Montanha Russa. Áreas cuja margem tem um bom trecho de manguezal que compõe a Ilha de São Luís.

Essa nova rede vai contar com a iniciativa de órgãos governamental, municipal e judiciário, além de iniciativas privadas, associações e cooperativas, para construir juntos esse modelo que tem como objetivo minimizar os impactos no meio ambiente em que operem atividades lucrativas em torno do próprio ambiente, utilizando de maneira racional os recursos naturais, com eficiência econômica, prosperidade, lucro e geração de vantagens competitivas nos mercados em que atuam. Em ordem alfabética: Associação de Produtores Rurais de Mojó e Montanha Russa, Agência Metropolitana (Agem), Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), Associação Ambiental Orla Viva, Cooperativa de Materiais Recicláveis do Paço do Lumiar (COOPCAR), Cine-Mangue, Jiboia Comunicação, Jorrimar Sousa Cineasta, Núcleo Ambiental do TJMA, Ong Arte-Mojó, Promotoria de Justiça, Prefeitura de Paço do Lumiar, Pró Reitoria de Pós Graduação da UEMA (PPGeo), Quinta do Azulejador e Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Paço do Lumiar (SEMAP).

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