ALCÂNTARA

Nove jovens alcantarenses participam do II Fórum de Jovens Mobilizadores em São Luís

Evento aconteceu na sede da Faculdade Laboro, localizada na Macrorregião da Cidade Operária

Com apoio da Prefeitura de Alcântara-MA, nove jovens do Núcleo de Cidadania de Adolescentes (NUCA) de Alcântara, participaram no último sábado (17) e domingo (18), do II Fórum de Jovens Mobilizadores em São Luís. O evento aconteceu na sede da Faculdade Laboro, localizada na Macrorregião da Cidade Operária.

O evento foi organizado pela Fundação Justiça e Paz se Abraçarão, o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) e jovens do Coletivo Menina Cidadã e teve como objetivo, reunir lideranças e movimentos voltados para adolescentes e jovens em todo o Maranhão, além de promover a troca de experiências práticas sobre mobilização e fortalecer o protagonismo juvenil das regiões.

O encontro que promoveu troca de experiências práticas, reuniu jovens dos municípios de Alcântara, Bequimão, Rosário e São Luís, em um intercâmbio intermunicipal. O evento trabalhou temas para inspirar e motivar os participantes a realizar ações em suas comunidades, além de organizar estratégias práticas para o calendário da juventude.

I FÓRUM DE JOVENS MOBILIZADORES

O I Fórum aconteceu em março de 2023, em São Luis, contando com mais de 30 adolescentes e jovens de Alcântara, Rosário e São Luís. Na ocasião, as atividades formativas com os jovens trabalhou o combate à violência e o debate sobre antiracismo.

Para facilitar a participação, a parceria da Fundação JPA e do UNICEF oferece apoio aos jovens mobilizadores. Serão custeadas as despesas de transporte dos jovens, além de garantir todas as refeições durante o fórum. Os materiais necessários para as atividades do evento também serão fornecidos.

Os jovens mobilizadores dos municípios convidados a participar do fórum estão ativamente envolvidos na organização de ações comunitárias e mobilização social de suas comunidades e são engajados com políticas sociais voltadas para a juventude, incluindo as atividades do Selo UNICEF que é a certificação dada pela organização para municípios que melhorem indicadores e políticas públicas pela infância e adolescência. A programação inclui diversos momentos de aprendizado e interação, como painéis de discussão, atividades práticas, além da definição de compromissos para as próximas edições do Fórum.

“A proteção à vida e à dignidade humana é um compromisso inegociável. Enfrentamos diariamente os efeitos devastadores do racismo, uma herança de séculos de escravidão que ainda ceifa inúmeras vidas em nosso país. Por isso, é nosso dever combater ativamente essa estrutura nefasta”, destaca à superintendente da Fundação JPA, Elivânia Estrela.

Para Bianka Melo, líder do Coletivo Menina Cidadã, promover espaços de discussões organizados por jovens e para jovens é fundamental para o empoderamento da juventude maranhense. “Ao construirmos oportunidades de compartilhar experiências, fortalecer nossas comunidades e consolidar estratégias para promover uma sociedade mais justa para todas as crianças e adolescentes do nosso estado. Podemos transformar realidades e construir um futuro onde a vida e a dignidade de cada jovem sejam respeitadas e protegidas”, afirma.

Segundo Ofélia Silva, chefe do escritório do UNICEF no Maranhão, quando adolescentes e jovens se encontram, oriundos de realidades diferentes, como são os meninos e meninas quilombolas, de comunidades rurais, da periferia de uma grande capital ou de pequenas cidades do interior, é sempre uma oportunidade de aprendizado e fortalecimento de suas competências e capacidades para a vida, para liderança e resiliência.

“Esse é um dos norteadores do programa do UNICEF em todo o mundo: que adolescentes e jovens aprendam novas habilidades, pratiquem cidadania participativa, e tenham apoio para construir projetos de vida individuais e coletivos que contribuam para suas comunidades e cidades. No Maranhão isso é uma realidade. Temos mais de 3mil adolescentes e jovens engajados nas atividades municipais do Selo UNICEF e do Coletivo Menina Cidadã que, liderando esse segundo Fórum, consolida uma importante rede de apoio mútuo entre coletivos de jovens”, complementa.

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