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Partido de Flávio Bolsonaro apoiará candidato de Davi Alcolumbre

O filho de Bolsonaro deve ser o único a votar no candidato apoiado pelo pai

Candidato do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), à sua sucessão, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) ganhou nesta sexta-feira (8) o apoio do Republicanos. Integram o partido três senadores: Flávio Bolsonaro (RJ), filho do presidente Jair BolsonaroMecias de Jesus (RR), o líder da bancada, e o suplente Ney Suassuna (PB).

“O Republicanos acredita que o senador Rodrigo Pacheco tem o preparo necessário para conduzir os trabalhos da Casa, com coerência e determinação e que, de forma conciliadora, saberá lidar com as demais instituições sempre com respeito a Constituição Federal”, disse Mecias em nota. Na Câmara, o Republicanos apoia o líder do PP, Arthur Lira (AL), que é adversário do candidato do DEM, o presidente e líder do MDB, Baleia Rossi (SP).

O partido de Flávio Bolsonaro é o terceiro a declarar apoio nesta semana a Rodrigo Pacheco. O PSD, em uma costura que envolve as eleições estaduais em 2022 em Minas Gerais, e o Pros também declararam voto no senador mineiro. As três legendas ocupam 17 cadeiras no Senado. Segundo fonte próxima a Davi, o presidente do Senado está ligando de maneira ostensiva para os colegas, pedindo apoio ao seu candidato.

Enquanto isso, o MDB ainda tenta definir o seu nome para a disputa. Os senadores Eduardo Braga (AM), Simone Tebet (MS), Eduardo Gomes (TO) e Fernando Bezerra (PE) buscam declaração de votos nas demais bancadas. Pelo acordo interno, concorrerá aquele, dentre os quatro, que tiver maior adesão de senadores de outros partidos. A disputa está afunilada no momento entre Eduardo Braga e Simone Tebet. O escolhido deve sair entre o fim da próxima e o início da semana seguinte. O MDB aposta em aliança com o Podemos e o PSD e ainda busca o PT, que também tem negociado com Rodrigo Pacheco.

A votação deve ser realizada em 1º de fevereiro. De acordo com o Regimento Interno, será considerado eleito o candidato que obtiver “maioria de votos, presente a maioria da composição do Senado”. Ou seja, maioria simples. Desde a promulgação da Constituição de 1988, todas as eleições tiveram quórum de pelo menos 72 senadores e todos os eleitos receberam pelo menos 41 votos.

Por Edson Sardinha

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