MARANHÃO

Passageiros são humilhados e precariedade dos ferryboats só aumenta

Quem deveria resolver o problema, não viaja de ferryboat, mas sim, de helicóptero do GTA

Para quem só anda de helicóptero do GTA, como é o caso de Sebastião Madeira, secretário do governador Carlos Brandão, que mesmo sabendo que os ferryboats da Servi Porto não iriam funcionar, ainda sim, prometeu ao povo, querendo fazer politicagem, e mostrado mais uma vez que não tem palavra, como fez por décadas em Imperatriz. Madeira querendo atacar adversários, prometeu o funcionamento das embarcações da Servi Porto, durante entrevista à rádio Nova FM e até hoje, nenhum voltou a funcionar.

O caos no serviço de ferryboat está longe do fim. No Terminal da Ponta da Espera, em São Luís, centenas de passageiros chegam a aguardar, sem qualquer previsão, o horário para embarcar em direção ao Porto do Cujupe, em Alcântara, por até 5h, segundo fontes. Já quem quer atravessar de carro, passa até 12h a fila e muitas vezes, sequer viaja.

Nesta semana, foram publicadas no Diário Oficial as rescisões dos contratos da Agência de Mobilidade Urbana (MOB) com as empresas Internacional Marítima e Celte Navegações, que participaram de um licitação, venceram e segundo a MOB, não cumpriram os requisitos do edital. Em mais um capítulo do colapso do transporte aquaviário, que já havia desbotado após denúncia de fraude na licitação feita pelo deputado Wellington do Curso, que segundo o parlamentar, uma das vencedoras do certame, a Celte Navegações, teria vencido um lote da licitação e não tinha sequer uma canoa à vela.

Enquanto isso, o ferry velho José Humberto, que tem 35 anos de uso, embarcação “nova” e de “alto padrão” anunciada por Carlos Brandão, continua encalhada e recebendo reparos estruturais para ter as mínimas condições de enfrentar as fortes correntes marítimas da Baía de São Marcos, principalmente no famoso e velho Boqueirão.

A MOB fica tentando enganar a população com informações não verídicas e o governador Carlos Brandão, continua calado, sem solução para os problemas. Ao invés de investir na reforma das três embarcações e solucionar o problema, antes de uma tragédia ainda maior e grave, o Governo do Maranhão tenta amenizar com embarcações ainda mais velhas, como se fosse normal. Graças ao Ministério Público do Consumidor, Marinha do Brasil e Capitanias dos Portos, o José Humberto ainda não está em funcionamento, colocando milhares de vidas em risco. Veja abaixo, o caos.

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