Posto de Pacovan assina contrato de R$ 4 milhões em Miranda-MA
Há aproximadamente cinco meses o agiota foi alvo de operação do GAECO

Há exatos cinco meses após o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) desbaratar parte da quadrilha responsável pela ‘sangria’ dos cofres públicos da cidade de Miranda do Norte (reveja), o deputado federal e ex-prefeito Júnior Lourenço, do PL, continua operando recursos do município através de contratos fraudulentos.
Incorrigível, Lourenço vem tentando pagar uma dívida de campanha eterna com o famoso agiota Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan.
Desta vez, sem poder utilizar a rede empresarial comandada pelo seu ex-fiel escudeiro Thiago Val Quintan – alvo da operação, o deputado vem organizando o pagamento das dividas através de contratos com rede postos Joyce, de propriedade do agiota.
Instalado no munícipio há pelo 2 anos, o posto participa das licitações sozinho e ‘abocanha’ todos os contratos para fornecimento de combustível.
Em agosto por exemplo, cinco meses após a operação Laços de Família, o posto assinou 4 contratos que juntos a bagatela de R$ 4 milhões.

CITADO NA OPERAÇÃO
Apesar de ter assistido de longe a operação contra Lourenço, o nome de Pacovan é citado em vários trechos durante andamento das investigações.
Segundo apurou reportagem do blog, à época, as investigações apontaram movimentações financeiras atípicas entre empresas ligadas ao parlamentar com um dos postos da rede Joyce.
LARANJAL

Depois que deixou o comanda do munícipio em 2016, após 8 anos de mandato, Júnior Lourenço passou utilizar famílias como laranjas para manter a chave dos cofres da prefeitura na mão.
O primeiro usado foi seu irmão de criação Carlos Eduardo Belfort, o ‘negão’, que depois de 4 anos à frente da prefeitura sequer teve condições de concorrer a reeleição por problemas na justiça.
Sem uma opção confiável na campo político em 2020, Lourenço colocou a própria a mãe, uma idoso de mais de 70, mesmo durante inicio da segunda onda da pandemia da covid-19. O blog do Maldine Vieira chegou fazer uma publicação sobre o caso (reveja).
Por Maldine Vieira