Roberto Rocha é o adversário que Flávio Dino não gostaria de enfrentar
Senador bolsonarista deve declarar nesta segunda-feira (2) sua decisão de concorrer à reeleição

O que o ex-governador Flávio Dino (PSB) temia, acabou por acontecer. Antes navegando em águas tranquilas, no que diz respeito a seu projeto de eleger-se senador, o todo poderoso ex-juiz já enxerga ao seu lado, e não mais no retrovisor, um projeto viável, com forte musculatura política capaz de derrota-lo nas urnas em outubro. Até então na briga sozinho, Dino agora terá um adversário, que por ser crítico ao comunista, deverá fazer Flávio Dino repesar sua soberba.
Se antes estava isolado, Rocha embarcará na missão de renovar o mandato com um grupo político robusto e palanques múltiplos no Maranhão.
PL, Avante e Patriotas, legendas controladas pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho, que está prestes a anunciar sua desistência de concorrer ao cargo de governador – ele deverá desembarcar no projeto Maranhão Mais Feliz, do senador Weverton Rocha – deverão apoiar Roberto Rocha.
Além das siglas, Moral da BR traz para o campo do pré-candidato do PTB cerca de 50 prefeitos e prefeitas, além de um batalhão de vereadores.
O PSD, do deputado federal Edilázio Júnior, é outro partido que também deverá declarar apoio a Roberto Rocha.
A legenda tem, neste momento, como pré-candidato aos Leões o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior. É possível que Edivaldo, de fato, concorra no pleito majoritário.
Mas a retirada do seu nome, com declaração de apoio a outro projeto, também não está descartada até as convenções.
O Republicanos, partido comandado pelo deputado federal Cleber Verde, é outro que deverá anunciar apoio a Roberto Rocha.
A legenda apoia a pré-candidatura ao Governo de Weverton Rocha, do PDT, que, nesta sexta-feira, em Caxias, anunciou oficialmente rompimento com Flávio Dino.
E ainda tem outras siglas de peso, como o União Brasil, também apoiadora do senador Weverton Rocha, que lidera as pesquisas de intenção de votos.
É desta forma que os agentes políticos que não se submeteram aos caprichos pessoais e projeto de poder de Flávio Dino e Carlos Brandão estão se organizando.
Um exército forte, bem “armado” e que pode imputar à dupla tucanosocialista uma derrota acachapante em outubro.
Por Gláucio Ericeira