EDUCAÇÃO

Sogro de Orleans Brandão estaria ocupando dois cargos dentro da SEDUC na gestão Carlos Brandão

Fernando Mitoso estaria acumulando funções na URE de Pinheiro e no Conselho Estadual de Educação, ambos ligados à Secretaria de Educação do Maranhão.

Mesmo após decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que afastaram pessoas com grau de parentesco da família do governador Carlos Brandão de cargos públicos, a gestão estadual segue marcada pela presença de parentes e aliados próximos. Em Pinheiro, um caso chama atenção: Fernando Mitoso, sogro de Orleans Brandão, pré-candidato ao governo na sucessão de Carlos Brandão, estaria ocupando dois cargos na Secretaria de Estado da Educação (SEDUC).

Orleans, filho de Marcus Brandão, assumiu a Secretaria de Assuntos Municipalistas e, segundo informações, teria indicado o sogro para o cargo de diretor da Unidade Regional de Educação (URE) de Pinheiro. Além disso, Mitoso também integra o Conselho Estadual de Educação, função que, de acordo com fontes, também teria sido obtida por indicação do genro.

A situação reforça o histórico de favorecimento na atual gestão, com uma extensa lista de beneficiados que inclui parentes do governador até a quinta geração e parentes de seus aliados políticos. Críticos apontam que tal prática caracteriza nepotismo e contribui para a perda de credibilidade da administração estadual.

O caso levanta questionamentos sobre a qualificação de Fernando Mitoso para exercer cargos de relevância na área educacional e sobre a postura do governador Carlos Brandão, que, desde 2022, mantém aliados e familiares em funções estratégicas. Com o apoio da maioria da Assembleia Legislativa, Brandão parece não enfrentar resistência interna a esse tipo de conduta.

Fontes ouvidas pelo G7 lembram que a própria presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale, é citada como exemplo de atuação semelhante, com a nomeação de parentes e aliados para cargos públicos em prefeituras ligadas a familiares e aliados, reforçando um modus operandi que, segundo críticos, afronta princípios constitucionais e desafia a fiscalização dos órgãos de controle.

Mostre mais

Artigos Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo