Supervisor do Hospital Aquiles Lisboa acusado de assédio moral já foi membro do conselho de ética do Coren
Documento revela que, durante seu tempo no conselho, o supervisor teve a responsabilidade de avaliar e julgar casos de conduta inadequada, incluindo assédio moral

Um caso inusitado está acontecendo no Hospital Aquiles Lisboa, que é gerido pelo governo do Maranhão. O Portal G7 já noticiou aqui um caso envolvendo um supervisor supostamente acusado de assédio moral por 15 funcionários. Alguns desses servidores já procuraram ajuda psicológica e psiquiátrica por conta do caso.
O editor do G7 teve acesso a um documento que comprova que o supervisor acusado já foi membro do conselho de ética do Coren, órgão que fiscaliza esses atos de assédio nos órgãos públicos e privados do estado.
O documento revela que, durante seu tempo no conselho, o supervisor teve a responsabilidade de avaliar e julgar casos de conduta inadequada, incluindo assédio moral e outras violações éticas. Essa informação levanta questões sobre sua postura atual frente às alegações feitas por seus colegas de trabalho.
Os funcionários que se sentiram prejudicados relataram um ambiente de trabalho hostil, caracterizado por humilhações frequentes e uma pressão constante que, segundo eles, afetou não apenas sua saúde mental, mas também sua produtividade e satisfação no trabalho.
Com o aumento das denúncias, o clima de tensão no hospital se intensificou. A situação continua a ser monitorada à medida que novos desdobramentos surgem e as partes envolvidas buscam justiça e resolução para o caso.
RELEMBRE A DENÚNCIA
O Hospital Aquiles Lisboa, em São Luís, enfrenta uma denúncia inédita. Quinze funcionários da unidade formalizaram uma queixa coletiva contra um supervisor, alegando práticas de assédio moral que comprometem o ambiente de trabalho e a saúde mental da equipe.
De acordo com os relatos apresentados à direção, o supervisor teria adotado condutas abusivas, incluindo desrespeito e abuso de poder, causando estresse, ansiedade e crises de pânico entre os profissionais. Alguns funcionários já buscaram apoio psicológico e psiquiátrico devido à gravidade da situação.
Os trabalhadores destacaram que o problema vai além de simples conflitos de gestão, tratando-se de um comportamento sistemático que afeta diretamente o desempenho e a segurança no trabalho. A denúncia, segundo as vítimas, reflete uma realidade que atinge boa parte da equipe de enfermagem, ampliando a necessidade de uma resposta imediata.