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Arthur Lira quer aprovar lei que libera parlamentares a cometer ilicitudes

O presidente da Câmara Federal que é réu, agora quer transformar o Congresso em um presídio de parlamentares

Quando a gente acha que já viu tudo no Brasil, engana-se quem acha isso. Esta semana deputados federais e senadores inventaram mais uma daquelas que deixa o brasileiro de queixo caído. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que é investigado em vários processos e réu em outros, voltou a defender a necessidade de o Congresso Nacional regulamentar a imunidade parlamentar, a famosa lei da Impunidade, como já fora batizada nas redes sociais.

Em uma transmissão virtual na manhã deste sábado (27), o deputado argumentou que o Supremo Tribunal Federal (STF) fez seu papel no caso de Daniel Silveira, mas que o Congresso errou ao não definir as bases sobre o tema. Lira mordeu e assoprou, já que o STF tem seu processo em na mesa e a qualquer momento o deputado pode ir direto para o presídio da Papuda.

“O Congresso errou em não regulamentar”, disse Lira, em live promovida pelo grupo Prerrogativas. O líder legislativo lembrou que a suprema corte não se buscou na Constituição, mas sim Lei de Segurança Nacional, saída que considerou não ser a melhor alternativa. “O erro [sobre a imunidade parlamentar] é da Câmara, o erro é do Senado, tem que regulamentar e discutir clareza para dar um caminho, para que o Judiciário tenha uma regra e, quando esses ponto fora da curva acontecerem, terem punição exemplar.”

Para Lira, que já cagou na Constituição Federal por várias vezes ao cometer crimes, os parlamentares precisam ser imunizados para cometer crimes e não serem presos em flagrantes. Caso isso venha acontecer, os deputados e senadores vão poder cagar, cuspir e depois limpar a bunda com a Constituição Federal, que para aqueles que estão à margem da lei, não faz diferença ter lei ou não ter. Só vai apoiar essa PEC, quem já é marginal ou pensa ser.

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