Brenda Carvalho, Aninha Lobo, Simone Karla e Rebeca Braga podem ter sido vítimas no PODEMOS
Existe a suspeita que Professor Lisboa e João Pedro também podem ter sido usados como bucha pelo partido
Na trade desta sexta-feira (6), o Portal G7 recebeu prints de conversas em que um indívíduo solicitava a ex-candidata Brenda Carvalho, várias ações não republicanas. Após Brenda liberar esses prints publicando em seus storys, ela ainda gravou vários vídeos e em algum momento da gração Brenda diz que ela é vítima do PODEMOS e que existem outras vítimas dentro do partido.
De acordo com um breve levantamento realizado pelo Portal G7, no site do TSE, quatro candidatas a vereadora pelo Podemos em São Luís, podem ter servido de “laranja” na chapa com o possível objetivo de beneficiar outros candidatos em potencial. Elas juntas receberam R$1.200.000,00 (Um milhão e duzentos mil reais), valor altíssimo do Fundo Partidário e obtiveram juntas uma votação pífia nas urnas de 1.258 votos, sendo que 01 voto custrou em média R$953,00.
O que chama atenção é que as quatro candidatas do PODEMOS receberam valores altos do Fundo Partidário Eleitoral e em suas prestações de contas os fornecdores de material e serviços foram os mesmos. Já o candidato Fábio Macedo Filho, que supostamente não recebeu verba do Fundo Eleitoral, acabou tirando mais de 5 mil votos e foi eleito.
VEJA ABAIXO AS SUPOSTAS “LARANJAS” DO PODEMOS
Ana Amélia Mendes Lobo Jardim (Aninha Lobo), que recebeu R$250 mil do Podemos, mas só obteve 394 votos, declarou a justiça eleitoral ter gasto R$100 mil com a empresa KM Produções & Eventos LDA com produção de adesivos, folders, botons, santinhos, cartazes e perfurados. Já com a Sapere Consultoria Ltda, Ana Lobo teria gasto R$90 mil com aluguel de equipamentos de som e produtos para eventos políticos. Só com a empresa CGC Contabilidade Ltda, ana Lobo gastou R$30 mil. Com serviços advocatícios Ana Lobo gastou R$30 mil com Thibério Henrique Lima Cordeiro.
Já Simone Karla, que recebeu R$300 mil do partido e obteve apenas 320 votos nas urnas no último dia 6 de outubro, declarou a justiça eleitoral ter pago R$150 mil a empresa KM Produções & Eventos LDA com produção de adesivos, folders, botons, santinhos, cartazes e perfurados. Já com a empresa Sapere Consultoria Ltda, Simone Karla diz que gastou R$50 mil com aluguel de equipamentos de som e produtos para eventos políticos. Para a empresa CGC Contabilidade Ltda, Simone declarou ter pago R$30 mil pelos serviços contábeis. Já com serviços advocatícios, Simone Karla diz ter pago R$30 mil a Thibério Henrique Lima Cordeiro. Segundo informações, Simone Karla seria uma das candidatas chateadas com o deputado Fábio Macedo, e segundo fontes, se ela abrir o bico, a casa cai.
Rebeca Silva Braga de Meneses (Rebeca Braga), esposa de um jornalista, que chegou a usar seu programa para fazer uma campanha de arrecadação de fundos para a campanha de Rebeca, recebeu do Podemos a bagatela de R$350 mil e obteve 526 votos. Em sua prestação de contas, as informações são idênticas das candidatas acima citadas, apenas com ressalvas, já que houveram mais prestadores de serviços em sua declaração. Rebbeca diz ter pago R$130 mil a empresa KM Produções & Eventos LDA para compra de adesivos, folders, botons, santinhos, cartazes e perfurados. Já com a empresa Sapere Consultoria Ltda, Rebeca Braga diz que gastou R$40 mil em aluguel de equipamentos de som e produtos para eventos políticos. Para a empresa CGC Contabilidade Ltda, Rebeca declarou ter pago R$30 mil pelos serviços contábeis. Já com serviços advocatícios, Rebeca Braga diz ter pago R$30 mil a Thibério Henrique Lima Cordeiro. Ela ainda declarou ter gasto R$150,143,00 com a malharia Beth, R$39.960,00 com a empresa Nilson R. Silva Ltda e R$15.900,00 com alimento e bebidas.
A mais conhecida entre as supostas “laranjas” foi a candidata a vereadora de São Luís, Brenda Carvalho (Podemos), que recebeu R$300 mil do Fundo Partidário, tirou apenas 18 votos, mas declarou em sua prestação de contas que teria confeccionado 1 milhão de santinhos para sua campanha, mas no período eleitoral estava no Rio de Janeiro com o namorado curtindo as belezas cariocas. O material foi produzido pela KM Produções e Eventos, do empresário Kleber Moreira Neto.
De acordo com o levantamento, em uma das prévias de sua prestação de contas, Brenda já havia informado à Justiça Eleitoral a confecção do material, porém o preenchimento dos dados estava ilegível, contendo apenas o valor. Dessa forma, o material confeccionado – 1 milhão de santinhos – custou R$ 24 mil, pagos com recursos do Fundo Eleitoral.
Além dos santinhos, Brenda declara a confecção de 15 mil cartazes ao valor de R$ 12 mil, 50 mil bottons ao valor de R$ 8 mil, 300 adesivos perfurados ao valor de R$ 12 mil, 5 mil adesivos em formato de bola ao valor de R$ 22,5 mil, 1 mil bandeiras ao valor de R$ 24.500 mil, 50 mil folders ao valor de R$ 45 mil e 6 mil cartazes ao valor de R$ 5 mil. Todos foram produzidos pela KM Produções, assim como as demais candidas suspeitas.
Brenda também justificou ter gasto R$ 50 mil com serviços advocatícios prestados pelo advogado Thibério Henrique Lima Cordeiro e com serviços de contabilidade da empresa CGC Contabilidade, no valor de R$ 30 mil. O que ninguém consegue entender é como uma candidata de apenas 18 votos fez para gastar tanto com advogado e contabilidade em apenas 45 dias de campanha.
Também foram declarados serviços de mão de obra e locação de estruturas e objetos para a realização de eventos junto à empresa Sapere Ltda, mesmo ela estando na Cidade Maravilhosa curtindo. Nas redes socias de Brenda Carvalho, que inclusive privou sua página após denúncias na imprensa, nunca foi publicado nada sobre sua campanha eleitoral.
LARANJAL MASCULINO NO PODEMOS?
Candidatos do gênero masculino que receberam valores maiores que os eleitos e tiveram uma votação fraca, a exemplo do Professor Lisboa que recebeu R$340 mil e João Pedro, que abocanhou R$500 mil do Fundo Partidário, podem ter servido de bucgas dentro do PODEMOS. Já o filho de Fábio Macedo (Presidente do Podemos), Fábio Macedo Filho, que inclusive foi eleito, não recebeu verba do fundo partidário. Que é estranho, é…
Resta o Tribunal Regional Eleitoral investigar o caso, e caso encontre fatos verídicos nessa suspeita, coloque em prática a súmula 73 e puna cada responsável por essa “macacada”. É assim que a corrupção se fortalece na política brasileira e coloca em risco a vida e dignidade dos brasileiro, quando a justiça silencia para esse tipo de ato.