Educação jogada ao lixo: Farois do Saber estão abandonados em São Luís
Se na Grande Ilha o caos é gigante, imagina no interior do Maranhão

A Maranhão tem seus encantos, riquezas e belezas, entre eles estão os “Faróis do Saber” que promoviam conhecimento para a população acadêmica e estavam alocados em até 85 municípios e hoje encontram-se abandonados em São Luís e em alguns municípios da Região Metropolitana da Grande Ilha.
O Governo do Estado prova mais uma vez seu descaso para com a população, pois em São Luís duas das bibliotecas se encontram desativadas e abandonadas pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
No bairro do Vinhais, a Biblioteca Maurice Druon está abandonada, tomada pelo mato e já sem acervo e equipamentos, já no bairro de Fátima, a Biblioteca Padre João Mohana, sem nenhum acervo de livros, serve para o pastor evangélico amealhar fieis.
A secretaria de Estado da Educação tem o custo médio para construção e compra de equipamentos de um farol do saber oscila em torno de R$ 200 mil. Na reforma do Farol Genova Pia, no bairro Renascença, foram gastos R$ 154 mil.
As bibliotecas Farol da Educação (Saber) foram implantadas em locais estrategicamente escolhidos, obedecendo a critérios básicos: primeiro, em comunidades carentes de instituições de cultura e leitura, como bibliotecas e livrarias, teatros, cinemas.
Cada unidade do projeto tinha um acervo de cinco mil livros. O acervo contava de livros didáticos, livros para formação profissional para professores, obras de referências (dicionários, enciclopédias, bibliografias), literatura adulto, juvenil e infantil, jornais (nacionais e locais) e revistas de cultura geral e ainda acervo multimídia (DVD, fitas, jogos educativos).
Entre os funcionários estavam bibliotecários, pedagogos, técnicos em bibliotecas e professores para desenvolvimento de atividades culturais como palestras e leituras de histórias.
Créditos: Jornal São Luís