POLÍTICA

Estrada política construída por Eliziane Gama foi pavimentada por traições

A senadora de duas faces pode percorrer o mesmo caminho que Roberto Rocha

Dar um voto de confiança a quem já não tem mais credibilidade no mercado é o papel de todo cidadão, segundo a bíblia, no livro de Isaías, no capítulo 26 e versículo 3 diz: “Tu Deus conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” Que é mente firme? É a que se mantém centrada num objetivo. Segundo este texto a concentração da mente em Deus, produz paz. Já em Jeremias capítulo 17 e versículo 5, a palavra diz: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! Isso cabe no que a senadora Eliziane Gama, que se diz evangélica e atualmente é rejeitada dentro da Igreja, praticou na última semana ao trair o também senador Weverton Rocha e declarar apoio a Brandão por possíveis interesses familiares.

Quem conhece Eliziane Gama sabe a forma de pensar e agir da senadora. Bastante conhecida por não cumprir com a palavra, Eliziane tem um histórico de traições de mais de 10 anos em sua trajetória política, não se importando com eleitores, com acordos, e muito menos ideologias. A cada eleição a Irmãzinha faz uma vítima por traição.

Em 2010, esteve ao lado de Roseana Sarney, depois de ter sido eleita deputada estadual na coligação de Jackson Lago, governador cassado em 2009. Em 2012, Edivaldo Holanda Júnior foi escolhido pelo grupo que ela fazia parte e era liderado por Flávio Dino, para disputar a Prefeitura de São Luís. Eliziane abandonou o barco para também disputar a prefeitura.

Depois de trair os grupos políticos, em 2016 chegou a vez de enganar o eleitorado. Quem achou que Eliziane era contra João Castelo nas eleições de 2012, se surpreendeu. Quatro anos depois ela se aliou ao ex-prefeito que o chamou de “Caostelo” e ainda cedeu a vaga de vice ao partido de Castelo.

O prestígio e a confiança em Eliziane começou a cair consideravelmente, mas não parou por aí. Ela também traiu Eduardo Braide, depois de prometer apoio no segundo turno das eleições e por trás fez acordo com Edivaldo, ficando “neutra” e facilitando a reeleição do então prefeito.

Em 2018, Eliziane foi senadora graças a Weverton Rocha, que a escolheu para a chapa mesmo sendo Zé Reinaldo Tavares o preferido de Flávio Dino. Ainda assim, dois anos depois, Eliziane deu o primeiro sinal da sua traição ao senador Weverton nas eleições municipais de São Luís.

No primeiro turno ela apoiou Rubens Júnior, mesmo Weverton apoiando Neto Evangelista. No segundo turno disputado entre Eduardo Braide e Duarte Júnior, Weverton decidiu não apoiar ninguém, mas Eliziane mais uma vez não seguiu sua decisão e apoiou Duarte, inimigo declarado do senador.

Em 2022, depois de gritar passagens bíblicas pelos quatro cantos do Maranhão exaltando e profetizando que Weverton Rocha, “seu amigo e irmão”, seria o próximo governador do Estado, virou as costas para o senador e tomou a decisão de  apoiar Carlos Brandão, justificando que “sempre andou com o grupo” e que esperava que Weverton fizesse o mesmo.

A verdade é que ainda não se evidenciou uma figura política com um histórico tão vasto e repetitivo de traições como o de Eliziane, que muda de lado como quem muda de roupa.

Nos bastidores da política, Eliziane é vista como a deputada que almoçava com Jackson Lago e jantava com Roseana Sarney. Isso ainda se repete, em se tratando de interesses individuais. Se Bolsonaro oferecer alguma vantagem para Eliziane, pode ter certeza que a senadora viraria bolsonarista e faria defesas do presente em qualquer lugar desse planeta.

Por Rogério Silva

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