Farsa descoberta: Governador Carlos Brandão reduziu R$2 reais no valor da passagem de ferryboat no calor e autorizou cobrar R$10 reais a mais pra viajar no ar
Até final de novembro o valor do bilhete para passageiro no ferryboat custava R$12 reais. Em dezembro Brandão fingiu que reduziu para R$10, mas autorizou cobrar R$10 reais a mais para quem quiser vaiajr na sala vip no ar condicionado
Se as tretas eram grandes quando o serviço de Ferryboat era administrado pela Agência de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), agora com a administração da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), ficou pior ainda. E para azeitar ainda mais a porcaria do serviço, o governador Carlos Brandão mudou o órgão administrador, mas manteve o mesmo incompetente Gilberto Lins.
Na última sexta-feira (16), o editor do G7 precisou apenas de poucos minutos durante viagem da Ponta da Espera ao porto de Cujupe para descobrir mais uma treta dentro dos ferryboats, que funciona normalmente com o aval da Emap e com conhecimento do governador Carlos Brandão. Trata-se da cobrança da taxa de R$10 reais para viajar na tal sala vip, criada pelos donos das embarcações com autorização do governador, segundo funcionários de uma das empresas de ferryboat.
Segundo nossas fontes, para que as empresas faturassem ainda mais, um acordo teria sido fechado entre empresários do serviço de ferryboat e o governador Carlos Brandão para que reduzisse o valor da passagem de R$12 para R$10, mas com uma condição: os empresários poderiam criar um espaço com ar condicionado e cobrar o mesmo preço da passagem para quem tiver interesse em viajar na famosa sala vip com ar condicionado. Quem paga R$10 reais na passagem simples, viaja no calor, mas quem paga R$20 reais viaja na sala vip com ar refrigerado.
Outra treta acertada entre empresários e governador Carlos Brandão teria sido o reajuste das passagem de veículos e a cobrança da taxa de conveniência. Mas as marmotas não param por aqui. Segundo nossas fontes e confirmada no site das empreas, alguns horários os valores das passagens funcionam como se o passageiro tivesse solicitando um Uberferryboat: com valores altos, acima do normal já conhecidos pelos passageiros.
Se não bastasse a exploração no valor das passagens, nas lanchonetes dentro do ferryboat, um salgado chega a custar R$8 reais. Um refrigerante de 200 ML, custa até R$4 reais.
E mesmo a população da Baixada Maranhense sendo explorada nos ferryboats, ninguém até agora se manifestou contra esses assaltos. Para se ter uma ideia, o Procon-MA que notifica empresário que promove eventos por conta do valor da dose de wisck, nunca se manifestou sobre o caos no ferryboat e muito mesmo sobre as cobranças absurdas.