Fátima Araújo solicita ao presidente da Câmara de São Luís, que as sessões passem a serem realizadas de forma remota
O documento já foi protocolado em sessão realizada nesta segunda-feira (01/03) na Câmara Municipal de São Luís
Em decorrência do cenário desencadeado pela Covid-19 em São Luís — principalmente com a chegada de uma nova variante que infelizmente já circula na capital maranhense, a vereadora Fátima Araújo (PCdoB), protocolou na sessão desta segunda-feira (01/03), um requerimento que solicita ao presidente da Câmara, Osmar Filho (PDT), que decrete que 100% das sessões sejam realizadas de forma remota.
Além disso, o documento pede que a Casa possibilite que os funcionários e prestadores de serviços possam trabalhar em regime de escala, conforme já aconteceu em decreto editado anteriormente.
“A minha preocupação é com à população de São Luís, o que inclui os funcionários e prestadores de serviços da Casa. Anteriormente o presidente Osmar decretou que os trabalhos da Câmara fossem submetidos a esse regime. Porém, com uma leve baixa nos óbitos e nos casos de internação de pacientes de Covid — sem deixar as medidas de segurança de lado, voltamos a trabalhar com as atividades de forma mais presencial. Agora, com o aumento dos casos de óbitos e internações, e também por conta de uma nova variante mais letal ainda que já circula entre nós, creio que temos que submeter as atividades da Casa a esse regime remoto novamente”, frisou a parlamentar durante fala na tribuna.
Ainda sobre o requerimento, em entrevista concedida ao repórter Ribamar Furtado (rádio Educadora AM), após sua fala na sessão desta segunda-feira (01/03), a parlamentar falou mais do requerimento que protocolou junto a Mesa Diretora da Casa.
“Nos vereadores temos transporte, porém muitos funcionários desta Casa não têm. O contato nos ônibus superlotados com pessoas que são assintomáticas, indo e vindo da Câmara, fazem com que os funcionários transmita o vírus para pessoas com imunidade mais baixa, levando sério risco de morte a outros funcionários da Câmara e também aos seus próprios familiares, já que o vírus é cruel com todos”, pontou a vereadora.