Guilherme Boulos, Tabata Amaral e Ricardo Nunes, juntos receberam mais de R$100 milhões do fundo partidário
Candidatos a prefeito de São Paulo, apenas Boulos e Nunes brigam pelo segundo turno. Tabata não parece decolar na preferência dos paulistanos
É quase inacreditável, que em um país onde um cidadão aguarda 1 ano para fazer uma cirurgia, um exame de imagem ou 6 meses para fazer uma consulta pelo SUS, no período eleitoral o dinheiro público seja usado literalmente na cara de pau para fazer campanha eleitoral.
Em São Paulo por exemplo, os candidatos a prefeito Tabata Amaral (PSB), Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), receberam mais de R$100 milhões juntos de fundo partidário. O valor alarmante daria para colocar remédios nos hospitais públicos, melhorar a merenda escolar, além de bancar os uniformes de estudantes pobres na rede pública de saúde.
O prefeito Ricardo Nunes, por exemplo, que busca a reeleição, recebeu de doação do MDB, a bagatela de R$36 milhões de reais do fundo partidário, sendo R$15 milhões do MDB, R$10 milhões do Pl, R$3 milhões do Podemos, R$3 milhões do PP e R$2 milhões do PRD. Já Guilherme boulos, embolsou R$55 milhões, sendo R$30 milhões do PT e R$25 milhões do PSOL. Já a candidata Tabata Amaral, abocanhou R$15 milhões do PSB.
