Investigado pelo GAECO, por suposto desvio de Emenda Parlamentar que seria para compra de cestas básicas, vereador Aldir Júnior, covardemente ataca Fátima Araújo
O vereador que é sobrinho do também investigado pela Polícia Federal, tenta se passar por bom moço e ataca a colega vereadora dentro do João de Deus
Alvo da “Operação Véu de Maquiavel”, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) em 10 de agosto de 2023, por suspeita de desvio de verbas de emendas parlamentares na Câmara dos Vereadores de São Luís, para suposta compra de cestas básicas, o vereador Aldir Júnior, que nunca fez base eleitoral e só aparece de 4 e 4 anos nos bairros na tentativa de buscar votos, sabe lá como, se achou no direito de atacar a vereadora Fátima Araújo, simplesmente porque a Vereadora mais atuante da Câmara Municiapl entrega cestas básicas durante seu mandato às famílias carentes, numa demonstração de desrespeito à uma mulher parlamentar, trabalhadora e bem diferente dele, já que a Pequena Guerreira trabalha com transparência e nunca foi investigada, tendo em vista que Fátima Araújo entrega as cestas básicas ao povo, não desvia nada. Aldir deveria no mínimo pedir desculpas a Fátima Araújo pela falta de decoro e respeito com a colega parlamentar.
O Ministério Público do Maranhão (MP), estima que Aldir Júnior, Sobrinho de Josimar de Maranhãozinho, possa estar envolvido em um desvio de cerca de R$ 6 milhões de emendas parlamentares, em um esquema que envolvia instituições sem fins lucrativos, em São Luís. Sujo mais que pau de galinheiro, ainda sim, o sobrinho de Josimar, se acha no direito de atacar a vereadora Fátima Araújo pelo trabalho social realizado ao longo de 8 anos como vereadora.
Segundo a promotora do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), responsável pela operação, Ana Carolina Cordeiro, as investigações são referentes ao mandato de Aldir Júnior de 2017-2020, em seu primeiro mandato e as investigações iniciaram em 2020.
Na época, as secretarias de Segurança Alimentar e de Cultura foram usadas para executar valores em emendas parlamentares, por meio de convênios com empresas sem fins lucrativos, mas o dinheiro, segundo o MP-MA, “sumia” e não era aplicado.
Além de Aldir Júnior, mais cinco vereadores são investigados desde 2020 pela mesma suspeita. Silvino Abreu e Ivaldo Rodrigues, que não se reelegeram em 2020, e mais quatro que conseguiram a reeleição, entre eles: Edson Gaguinho (União Brasil), Aldir Júnior (PL), Umbelino Júnior (PSDB) e Francisco Chaguinhas (Podemos). O processo continua correndo e a qualquer momento estes podem ser presos pelo GAECO.
Na atual legislatura, continuam sendo investigados os vereadores Edson Gaguinho (União Brasil), Aldir Júnior (PL), Umbelino Júnior (PSDB) e Francisco Chaguinhas (Podemos), alvos da ‘Operação Véu de Maquiavel‘, que investiga o desvio de dinheiro público em emendas parlamentares.
Como Funcionava o Esquema Criminoso
Segundo o Ministério Público, os vereadores, incluíndo Aldir Júnior, aliciavam presidentes de entidades sem fins lucrativos para oferecer um projeto em benefício de uma comunidade, por exemplo, na entrega de cestas básicas. Depois, o dinheiro das emendas seria liberado em um convênio firmado com o presidente da associação, que sacava o valor em espécie.
Depois que era sacado, segundo o MP, o dinheiro seria disseminado em depósito em espécie para evitar o rastreamento de uma possível investigação. Há, inclusive, de acordo com o MP-MA, um depósito em espécie feito por um vereador.
“O dinheiro deveria ser gerido para o interesse de uma comunidade e isso não se observou. O valor era retroalimentado e a entidade não ficava com nada. No final, o valor era dissipado entre os participantes da organização criminosa”, contou o promotor do Gaeco, Fernando Berniz.
Por fim, o Ministério Público afirmou que, de 2020 até agosto de 2023, mais de R$ 60 milhões em emendas parlamentares da Câmara de Vereadores de São Luís não seriam devidamente controlados ou fiscalizados. Por isso, as investigações continuam para descobrir possíveis novos desvios de recursos.
Fonte: G1