Jogada: Para ter apoio do PT, Flávio Dino teria ofertado 1ª suplência de senador para Dilma
Governador do Maranhão já mostrou, que com a bola no pé, não tem capacidade para fazer o gol
Dizem os grandes narradores esportivos, que quando o jogador é ruim, até a chuteira atrapalha. na política algo parecido vem acontecendo no Maranhão, principalmente dentro do Palácio dos Leões na gestão Flávio Dino. Sem muito afago político e pouco jogo de cintura, Dino estaria fazendo ofertas aos aliados de seus adversários para tentar angariar apoio.
Na noite desta segunda-feira (31), o governador “bateu o martelo” ao definir que o candidato do seu grupo político ao Palácio dos Leões em 2022 será mesmo o vice-governador Carlos Brandão (PSDB). Isso aconteceu após ouvir do senador Weverton, melhor colocado nas pesquisas, que ele não apoiaria Brandão e de quebra seria pré-candidato ao governo do Maranhão. Encurralado, Dino correu para os braços de Brandão, já que Simplício Araújo também pulou o muro dos Leões.
A decisão de Dino em apoiar Brandão já ocasiona um racha na base política do grupo, montada em 2014, hoje dividida em cinco partes (Weverton, Edivaldo Holanda Júnior, Josimar de Maranhãozinho, Brandão/Dino e Simplício Araújo). Tanto o senador Weverton Rocha (PDT), como o secretário de Indústria e Comércio do Maranhão, Simplício Araújo (Solidariedade), não abriram mão de suas pré-candidaturas em prol da unidade do grupo político dos Leões. Pior para Dino, que se mexer nos aliados desses agora adversários, pode perder apoio para o senado, o que dificultaria bastante seu eleição a senador.
Dilma – Segundo circula nos bastidores da política, Flávio Dino teria ofertado a 1ª suplência de senador a ex-presidenta Dilma, com o objetivo de angariar apoio do PT para Brandão. A jogada não deu certo e nesta segunda-feira (31), Dilma Rousseff (PT), segundo O Globo, descartou a possibilidade de ser suplente do governador do Maranhão na eleição para o Senado.
A jogada era a seguinte: caso Flávio Dino se eleja senador e o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vença as eleições, Dino brigaria para ser ministro da justiça num eventual novo Governo Lula e Dilma automaticamente assumiria a cadeira no senado. Só que a tática furou e Flávio Dino procura outra saída para buscar apoio do PT e de Lula.
É válido lembrar que que Dilma, não conseguiu se eleger senadora em Minas Gerais, mesmo com duas vagas em 2018, e por isso já descartou voltar a ser testada nas urnas em 2022, mesmo sendo suplente.