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Lucro operacional da GOL cresce 92,7%

O lucro da Gol alcança R$ 42,8 milhões no 2T18

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes, líder do mercado brasileiro, anuncia hoje o resultado consolidado do segundo trimestre de 2018, com um lucro operacional de R$ 42,8 milhões no período, representando margem operacional de 1,8%. Esse resultado significa um crescimento de 92,7% em relação ao 2T17 e também a maior margem em um segundo trimestre desde 2010. O balanço consolida o momento positivo da Companhia, com destaque para a melhoria significativa nos indicadores operacionais, forte crescimento na receita, cenário de custo controlado, expansão das margens e fortalecimento do balanço.

Como resultado de uma estratégia eficiente do negócio, baseada em melhorias de indicadores operacionais e um cenário de custos controlados, a GOL relata o EBITDA trimestral – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – de R$ 207,9 milhões no 2T18. A combinação de maior demanda com eficiência na gestão da frota resultou em R$ 2,4 bilhões de receita líquida no trimestre, um incremento de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A relação de dívida líquida (excluindo os bônus perpétuos) sobre EBITDA foi de 2,9x no 2T18, melhor em relação ao 2T17 (4,2x). A liquidez total, incluindo caixa, aplicações financeiras, caixa restrito e contas a receber, totalizou R$ 3 bilhões, um aumento de 70,6% sobre 30/06/2017.

“Continuamos focados em oferecer a melhor experiência em transporte aéreo com serviços exclusivos e com pontualidade aos nossos clientes, em aeronaves novas e modernas, como a recém-recebida MAX 8 que já está em operação, que interligam nossos principais mercados em horários e frequências de maior conveniência.  Está comprovada a assertividade da nossa estratégia de oferecer um produto diferenciado e de alta qualidade, além de mantermos a liderança nas baixas tarifas, a melhoria contínua de nossos resultados e eficiência operacional”, comentou Paulo Kakinoff, presidente.

Operação

Analisados conjuntamente, os resultados operacionais refletem o êxito no controle de custos e na excelência operacional para a conquista da preferência do Cliente. No segundo trimestre de 2018, a GOL atingiu o índice de 93,6% dos mais de 58 mil voos da empresa decolando no horário, segundo dados da Infraero. Mantendo sua tradicional disciplina quanto à gestão da capacidade, além da contínua otimização da malha aérea, a taxa de ocupação foi de 78,1%, aumento de 0,2 p.p. em relação ao mesmo período de 2017.

O RPK – número de passageiros pagantes transportados por quilômetro voado – trimestral teve aumento de 2,5% (passando de 8,1 bilhões no 2T17 para 8,3 bilhões no 2T18). O Yield – valor médio pago por passageiro por quilômetro voado – subiu 7,6% na comparação trimestral, resultando em RASK (receita por assento por quilômetro voado) líquido de 22,05 centavos (R$) no 2T18, aumento de 6,7% em comparação ao 2T17. No trimestre, a utilização das aeronaves ficou em 11,2 horas por dia (0,7 menor que no 2T17), enquanto o breakeven da taxa de ocupação reduziu 0,4 p.p. e atingiu 76,7%. A oferta cresceu conservadoramente, com ASK aumentando 2,2% versus o 2T17 (impulsionado pelo crescimento no número de decolagens em 0,6%).

A frota atual da Companhia é composta de 119 aeronaves Boeing 737, sendo 117 deles em operação ao final do segundo trimestre de 2018, uma arrendada a uma empresa no exterior e a nova aeronave 737 MAX 8 recebida em dia 30 de junho de 2018. O CASK total – custo por assento quilômetro voado – foi de 21,66 centavos (R$), 5,9% superior quando comparado ao segundo trimestre de 2017, fundamentalmente em função do aumento do custo do combustível. O CASK ex-combustível teve redução de 1,4%, reflexo da preservação dos níveis de produtividade da frota e resultado operacional com venda de aeronaves, parcialmente compensado por um aumento nos custos com comerciais e publicidade, e pela maior depreciação decorrente da manutenção capitalizada em componentes principais das aeronaves (incluindo motores).

Ao longo de 2018, a GOL manterá foco na otimização da utilização da sua frota, objetivando capturar novos ganhos de produtividade e eficiência por meio da incorporação dos novos 737 MAX 8 durante esse segundo semestre do ano. Com isso, a Companhia fortalecerá sua vantagem de custo, uma vez que em base unitária, o MAX consome aproximadamente 15% menos combustível por ASK em relação aos modelos 737 800 NG.

Fortalecimento do balanço e competitividade

Nesse trimestre a relação dívida líquida (ex-bônus perpétuos) por EBITDA UDM melhorou para 2,9x, em comparação ao mesmo período de 2017 (4,2x), e a liquidez total foi de R$ 3 bilhões, um aumento de 70,6% (R$ 1,3 bilhão) em relação a 30/6/2017.

A GOL é a aérea de menor custo na região pelo 17º ano consecutivo, em função de sua operação simplificada e da frota única e padronizada (menores custos com tripulação, gestão inteligente das peças sobressalentes e manutenção “best-in-class”), aliada a operações enxutas e produtivas com baixos custos fixos. Essa eficiência e vantagem sustentável de custo, garante à Companhia a posição número 1 na região.

Experiência do Cliente

A GOL transportou no segundo trimestre deste ano 7,6 milhões de pessoas, consolidando-se não apenas como líder no número de passageiros, como também em market share no segmento doméstico (35,0% de acordo com a ANAC para o segundo trimestre do ano).

“A Companhia tem investido para que todas as etapas de viagem sejam completas e garantam a melhor experiência, apostando principalmente em soluções inovadoras que otimizem o tempo de cada Cliente. Neste segundo trimestre, aprimoramos os nossos serviços e lançamos a TV ao Vivo gratuita, complementando a plataforma GOL Online, que também oferece internet e entretenimento. Expandimos o nosso serviço de bordo com a inclusão de bebidas variadas, além de implementar em 100% dos nossos aviões as novas poltronas revestidas em couro ecológico”, diz Kakinoff.

“Com a chegada das novas aeronaves Boeing 737 MAX 8, iniciada em junho, continuaremos impulsionando a nossa vantagem de eficiência e de tecnologia. Os novos equipamentos, com autonomia de até 6.500 km, permitirão à companhia alcançar novos mercados internacionais”, conclui Kakinoff.

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