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Manifestações bolsonaristas defendem intervenção militar

Atos antidemocráticos defendem intervenção militar e nova Constituição

Em manifestação neste domingo (21) na Esplanada dos Ministérios, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro exibem faixas e bandeiras com mensagens de teor antidemocrático, pedindo intervenção militar e elaboração de uma nova Constituição. Eles também defendem a criminalização do comunismo e fazem ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente Bolsonaro não participa dos atos deste final de semana. Ele partiu no início da manhã para o Rio de Janeiro para agenda pessoal na Brigada de Infantaria Paraquedista, segundo a assessoria de imprensa. A viagem não estava prevista na agenda oficial.

A Polícia Militar montou um esquema de segurança para separar os dois grupos com um cordão de isolamento e evitar confrontos. Apoiadores do governo Bolsonaro se concentraram no Museu da República e seguem até o Ministério da Saúde, de onde retornarão pela mesma via. Os não apoiadores, concentrados no Teatro Nacional, se dirigem ao Ministério da Justiça e retornarão pelo mesmo local.

Além disso, a estrutura organizada para hoje impede aglomeração na Praça dos Três Poderes, onde os manifestantes pró-governo costumam se reunir para encontrar o presidente. Os atos seguem pacíficos e sem intercorrências.

No Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), afirmou que o ato em defesa do presidente transcorreu sem incidentes e disse que não pode ser enquadrado como antidemocrático.

“Mais uma manifestação sem incidentes com a PM, com muitas senhoras e família, todos vestindo as cores da bandeira do Brasil. Não é possível que isto seja visto como antidemocrático”, descreveu Eduardo Bolsonaro.

Por Congresso em Foco

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