Novos 46 cargos comissionados na EMAP propostos por Brandão irão custar R$ 537 mil ao mês
Os cargos que deverão ser para abrigar aliados derrotados nas urnas em 2022 vão custar aos cofres públicos quase R$7 milhões de reais por ano

Revelado com exclusividade pelo site Folha do Maranhão, a Medida Provisória que pretende criar 46 novos cargos comissionados na Empresa Maranhense Administração Portuária (EMAP), terá um custo alto para administração estadual. Pelo visto os cargos servirão para abrigar aliados derrotados nas urnas em 2022.
Um cálculo feito pela Folha do Maranhão, mostra que os 46 cargos terão um custo mensal de R$ R$ 537.442,00, se for multiplicado por 12 vezes, quantidade de meses do ano, o valor chega a R$ R$ 6.449.304,00 ao ano. Ao final da gestão Brandão o governo provavelmente gastará R$ 25.797.216,00.
O cálculo não leva em conta os benéficos de férias, décimo terceiro salário e eventuais proveitos do imposto de renda. Ou seja, o valor é superior ao apresentado no cálculo, considerado alto para apenas 46 pessoas receberem.
O governador justificou que a urgência na criação dos novos cargos decorre do princípio da supremacia do interesse público, que demanda velocidade na realização de mudanças para melhorar o funcionamento da máquina administrativa e dos serviços públicos prestados pelas autarquias e empresas públicas.
É bom lembrar que a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) foi criada em 31 de agosto de 1998 pelo governo do Maranhão e completará em 2023 25 anos de fundação. A cada gestão, novos cargos são criados, o que possivelmente um cabide de empregos.
Veja a tabela dos cargos com seus respectivos salários.
Por Folha do Maranhão