MARANHÃO

O Justiceiro: Flávio Dino quer solucionar crimes iguais aos que ele não solucionou no Maranhão

Casos como do médico Mariano Castro Silva e o mais recente homicídio no edifício Tech Office caíram no esquecimento

O ex-governador do Maranhão e agora ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Lula, Flávio Dino, tem se mostrado um verdadeiro justiceiro, querendo punir de qualquer jeito seus desafetos, principalmente os bolsonaristas. Dino que sucateou as polícias militar e civil durante seu governo, agora quer pagar de grande gestor, mas esqueceu das tretas que podem complicar sua gestão à frente do ministério da Justiça.

Bem antes de assumir o Ministério da Justiça, Flávio Dino já falava em punir os bolsonaristas que protestam em frente aos quartéis. Dino já autorizou o monitorando os protestos antidemocráticos, que foram intensificados, nas últimas 24 horas, em algumas cidades do país. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino assegurou, na manhã deste sábado (07), que há mobilização para atuação imediata, caso os governos estaduais não enfrentem o problema. Dino se tornou um verdadeiro justiceiro nos últimos dias.

“Sobre atos políticos em São Paulo e em algumas outras cidades, inclusive com absurdas agressões, a atribuição constitucional, em um primeiro momento, é das esferas policiais locais. Quando se caracterizar a competência federal, estamos mobilizados para atuar imediatamente”, disse Dino.

CAÇA ÀS BRUXAS

Em outras declarações, Flávio Dino já havia dito que a Polícia Federal irá investigar a morte de Mariele Franco, vereadora carioca morta em 2018 no Rio de Janeiro. Esta semana, Dino também falou da possível indemnização pela morte de Genivaldo, morto possivelmente asfixiado durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal. O certo mesmo é que o ministro de Lula, quer fazer justiça e levantar o troféu.

PASSADO CONTURBADO

No Maranhão, casos parecidos com o de Mariele Franco, morta no Rio de Janeiro e de Genivaldo de Jesus Santos, morto sufocado em Alagoas, existem aos montes e nunca foram solucionados. Posso citar aqui a morte do médico Mariano de Castro Silva, encontrado morto em seu apartamento, em Teresina (PI), quatro dias após uma carta atribuída a ele ter sido divulgada pela imprensa maranhense, com acusações diretas ao próprio Flávio Dino e a alguns dos seus secretários mais próximos. Ah, não custa nada lembrar dos 2 policiais mortos em Buriticupu-MA, que continuam desaparecido até hoje e a família nunca recebeu os corpos para velá-los e sepultá-los. Flávio Dino era governador do Maranhão naquele período e meteu a língua entre as pernas e nunca falou sobre o assunto.

A carta manuscrita, publicada em primeira mão pelo jornalista Neto Ferreira, revela que, tanto Flávio Dino quanto seus auxiliares diretos – como o ex-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, hoje Presidente do Tribunal de Contas do Estado, o ex-titular da Articulação Política, Márcio Jerry, atualmente deputado federal e o ex-secretário de Saúde, Carlos Eduardo Lula – deputado estadual eleito, sabiam do possível esquema operado na Saúde. Segundo a carta, Dino e seus auxiliares utilizavam o médico também para pagamentos de questões de interesses do alto escalão do governo comunista.

E sabe o que aconteceu esse tempo todo? nada! na verdade, Flávio Dino foi eleito em 2022 Senador da República, como prêmio, Carlos Lula, eleito deputado estadual e Marcelo Tavares, ganhou de brinde o cargo vitalício de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE). Apesar da “Operação Pegadores” ser federal, Flávio Dino não fala nesse assunto, porque sabe que poderá respingar nele e em seus amiguinhos.

CRIME RECENTE NO MARANHÃO ABAFADO

O mais recente crime abafado no Maranhão também envolve caso de corrupção no governo Flávio Dino, mas que respingou na gestão Carlos Brandão. Em agosto de 2022, o empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho, que seria assessor do vereador de São Luís, Beto Castro, foi morto a tiros na entrada do edifício Tech Office, no bairro Ponta do Farol, em São Luís-MA. O crime teria sido motivado por uma suposta corrupção envolvendo a Seduc, que na época era comandada pelo professor Felipe Camarão, hoje vice-governador do Maranhão.

O caso envolve várias pessoas, mas a Polícia Civil do Maranhão teria silenciado sobre o caso. Flávio Dino, que agora é ministro da Justiça, não trata do assunto. O justiceiro comunista quer resolver casos antigos de outros estados, mas abafa os crimes cometidos no Maranhão e na época de sua gestão.

Esses são apenas dois casos dos inúmeros crimes não solucionados no Maranhão durante a gestão Flávio Dino.

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