O Sampaio joga esperando sua torcida ou de seus adversário? O Fluminense é carioca, o Sampaio é do MA
Sérgio Frota para tentar se limpar com os bolivianos, disse que teria vendido o jogo entre Sampaio x Fluminense porque o tricolor carioca não tem torcida
No Pará, Remo e Paysandu não entram em campo esperando torcidas de adversários, lá quem manda nas arquipancadas são os torcedores do Papão da Curuzu e do Leão. Assim funciona no Ceará, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, Alagoas e Paraíba.
Em Pernambuco Santa Cruz, Náutico e Sport entram em campo contando com seus torcedores. No Ceará, Fortaleza e Ceará fazem o mesmo, assim como Bahia e Vitória, na Baiha. No Rio grande do Norte, ABC e América contam com o apoio de seus torcedores, assim como em Alagos CSA, CSE e CRB fazem o mesmo.
Na Paraíba, Botafogo, Treze e Campinense, contam com seus torcedores nas arquibancadas, mas no Maranhão, o presidente do Sampaio, Sérgio Frato, que teria negociado a venda do mando de campo da partida entre a Bolívia Querida e o Fluminense, marcada para o Estádio Castelão, em São Luis, pela terceira fase da Copa do Brasil, teria dito que o motivo de sua decisão seria os poucos torcedores que o tricolor carioca tem em São Luís.
Segundo o presidente Sérgio Frota, o clube teria recebido uma proposta de um grupo de empresários que quer colocar nos cofres do Sampaio a bolada de R$ 1 milhão, livre de todas as despesas. Inicialmente, os empresários teriam negociado a partida para Brasília, mas o Fluminense teria dado preferência por jogar em Cariacica, no Espírito Santo, cidade mais perto do Rio de Janeiro.
Em entrevista a Rádio Mirante AM, Sérgio Frota teria dito que um dos motivos da venda do jogo teria sido a pequena torcida do Fluzão na capital maranhense. “Quem é o favorito? O Fluminense é o campeão da Libertadores, mas não tem apelo aqui. Se fosse Flamengo ou Vasco eu não faria, mas o Fluminense não tem torcida. Eu não tiro desse jogo R$ 400 mil, R$ 300 mil… Aí tem R$ 1 milhão e eu preciso de R$ 3,5 milhões para subir”, disse Sérgio Frota.
Na verdade quem deveria lotar o Castelão seria o torcedor Boliviano, mas ultimamente tem ficado longe dos estádios e os poucos que comparecem, não ultrapassam mil pagantes. É bom lembrar, que quem é maranhense é o Sampaio e não o Fluminense. Pela lógica e em outras praças esportivas, torcedores de clubes adversários encontram dificuldades para encontrar ingressos, aqui no Maranhão, os cartolas pensam diferentes.
