POLÍTICA

Palácio dos Leões virou um barril de pólvora após saída de Flávio Dino

Carlos Brandão não consegue manter a tal harmonia entre aliados dinistas

A vida do governador Carlos Brandão não tem sido fácil nos últimos 25 dias após assumir o comando do Palácio dos Leões. Com a saída de Flávio Dino, muitos pupilos, principalmente aqueles que não conseguiram manter seus aliados em pastas, onde estavam, como é o caso de Rodrigo Lago, Felipe Camarão, entre outros, passaram, segundo fontes palacianas, a tentar boicotar o governador Carlos Brandão, principalmente após a Secom começar a colocar culpas das mazelas do governo em Flávio Dino, classificando-as de herança maldita.

Quem conseguiu se manter no governo, manter aliados em pastas ou órgão estatais, com as bênçãos de Flávio Dino, como é o caso de Márcio Jerry, Duarte Júnior, Diego Galdino e Ricardo Cappelli, andam na corda bamba, já que os manda chuva no governo Brandão são aqueles humilhados no governo Dino. Tem gente que tenta agradar Brandão, mas acaba desagradando, como é o caso de Duarte, que por está se achando mais importante que uma garrafa de água no deserto, acabou pisando na bola e hoje foi destituído da liderança do bloco governista na Assembleia Legislativa, já que o articulador político de Brandão é Rubens Pereira (Rubão), pai de Rubens Pereira Júnior, que foi chamado por Duarte Júnior de corrupto em 2020.

As confusões no Palácio dos Leões não param por aí. Deputados pressionando Carlos Brandão, prefeitos ameaçando abandonar o barco ancorado na Beira Mar, aliados insatisfeitos, cobrança do patrocínio do Campeonato Maranhense 2022, além dos escândalos possivelmente cometidos por Flávio Dino que devem explodir nos próximos dias. O afastamento de Felipe dos Pneus é só um aperitivo do que pode acontecer nos próximos dias, principalmente envolvendo a saúde, infraestrutura e educação no governo Flávio Dino.

E quem deveria tentar ajudar apagar o fogo, estaria colocando mais gasolina, segundo fontes palacianas. O deputado Yglésio Moysés, que não mede palavras, chegou a falar que o secretário de Comunicação, Ricardo Cappelli, que deveria plantar a harmonia entre governo e deputados, governo e imprensa, caba atrapalhando Carlos Brandão, como bem falou Yglésio.

Para quem sonha ser Carlos Brandão, aconselho querer ser após janeiro de 2023, quando possivelmente entregará o cargo e deverá colocar a cabeça de molho para esfriar. Com tantas broncas, Brandão ainda terá coragem de falar que dará continuidade ao governo Flávio Dino? É complicado!

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