Por que a SSP-MA trabalha para elucidar morte de Pacovan e silenciou sobre a morte do empresário João Bosco?
Sobrinho do governador Carlos Brandão, Daniel Brandão, atualmente conselheiro do TCE-MA aparece na cena do crime de Bosco
Desde a morte do jornalista Décio Sá, em 2012, algumas perguntas ficaram sem respostas dentro da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA). Uma delas é por qual motivo o suposto pistoleiro e o motoboy foram presos e condenados, e os demais envolvidos, inclusive o possível mandante do crime, continuam soltos e livres.
Mas outros crimes sem conclusão e deixados de lado pelas autoridades policiais chamam atenção da sociedade maranhense quando o assunto é Secretaria de Segurança Pública do Maranhão. Um deles é a morte do empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho, morto dia 19 de agosto de 2022 em um prédio localizado no bairro Ponta do Farol, em São Luís. O assunto foi abafado e ninguém mais fala no tema.
O suspeito de assassinar a tiros o empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho se entregou à Polícia Civil do Maranhão, mas meses depois já estava em liberdade. Gilbson Cesar Soares Cutrim chegou a confessar ter cometido o crime. Ele disse à polícia que o ato foi motivado por conta de uma dívida que o empresário tinha com ele, conforme apontaram as primeiras informações sobre o caso.
A grande questão para o silêncio da Secretaria de Segurança Pública, segundo fontes, é que o vereador Beto Castro, que testemunhou o crime estaria no local ao lado de Daniel Brandão, sobrinho do governador Carlos Brandão, cotado naquele período para a vaga de conselheiro do TCE-MA, onde está trabalhando até hoje. As imagens gravadas pelas câmeras de segurança do prédio foram fundamentais para chegar à identificação do suspeito, mas o caso foi abafado a pedido de alguém. Preste a completar 2 anos, o caso continua silenciado.
JÁ O CASO PACOVAN ESTÁ QUASE SOLUCIONADO
Diferente da morte de João Bosco, que foi abafado pelas autoridades policiais, o assassinato do empresário Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como “Pacovan”, está quase solucionado em pouco menos de 60 dias. Pacovan foi executado dentro de uma loja de conveniência em um postos de combustíveis [Posto Joyce], no município de Zé Doca. Diferente do caso João Bosto, a polícia já prendeu três pessoas supostamente envolvidas no caso.