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Quem trabalha paga, quem ganha fica isento

Reforma da Previdência: o que queriam os generais do governo Bolsonaro

Uma reforma da Previdência para acabar com privilégios, segundo pregam os especialistas sem formação do governo Jair Bolsonaro. Mas os militares das Forças Armadas não entraram no texto entregue aos deputados federais e senadores. Apenas policiais militares, civis, federais e rodoviários federais que vão ser empacotados com a propostas de Jair Bolsonaro, que sempre criticou a reforma e agora faz a mesma maldade de governos anteriores.

Até a última hora, os generais Hamilton Mourão, Augusto Heleno e os comandantes das três Forças tentaram dissuadir a equipe econômica de enviar à Câmara em 30 dias o projeto que altera a Previdência dos militares. Queriam um prazo de três meses. Toda essa arrumação é para evitar o corte das regalias (pensões) que filhas de coronéis e generais recebem após morte dos pais.

Ao invés de fazer a reforma para diminuir impostos e abrir mercado para novas empresas ou cobrar dívidas milionárias de empresas devedoras do INSS, o governo Bolsonaro está querendo afundar o Brasil com cobranças aos mais pobres, que receberão uma aposentadoria mínima somente aos 60 e 65 anos de idade. Resumindo a ópera, muita gente vai contribuir e mais uma vez o governo ficará com o dinheiro para investir em campanhas políticas.

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