Rodoviários paralisam e ônibus não saem de duas garagens
Em duas garagens motoristas e cobradores da 1001 e Solemar fizeram protesto na Forquilha e Cidade Olímpica.
Pela segunda vez em menos de 30 dias, os motoristas e cobradores da empresa de ônibus 1001 paralisaram atividades por falta de pagamento dos salários. Na manhã desta terça-feira (22), os rodoviários se concentraram na porta da garagem no bairro Forquilha.
Nesta segunda-feira (21) os funcionários da Solemar, do grupo 1001, também iniciaram uma paralisação pelo mesmo motivo, e o movimento continuou nesta terça-feira (22). Com salários atrasados, motoristas e cobradores também protestaram no bairro Cidade Olímpica.
Segundo o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão (Sttrema), as empresas deixaram de pagar o vencimento do dia 5 de janeiro e o vale, que deveria ter saído no domingo, dia 20. Diversos bairros foram afetados pela falta de ônibus nas ruas. Várias linhas não circularam, como: Cohatrac, Parque Vitória, Parque Jair, Alto do Turu, Chácara Brasil, Bom Jardim, Araçagy, Pirâmide, Popular Ipase, Forquilha, Angelim, Residencial Ribeira, Parque dos Nobres, Radional e outras.
A Polícia Militar acompanhou o protesto para garantir um movimento pacífico.
Leia a nota do sindicato:
O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão informa que os trabalhadores do Grupo 1001, permaneceram com as atividades paralisadas nessa terça-feira (22). São em média 1.400 profissionais, entre motoristas e cobradores, que atuam em cerca de 25 linhas que atendem o Sistema de Transporte Público de São Luís e que seguem concentrados nas portas das garagens na Forquilha e Cidade Olímpica. A paralisação é motivada pelo atraso de salários e também pela não disponibilização do ticket alimentação.
Até o momento não houve avanços. Os representantes da empresa não deram qualquer sinalização, sobre quando irão regularizar a situação dos trabalhadores, desta forma, pelo segundo dia consecutivo, os ônibus não saíram das garagens. O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão rearma, que continuará dando total apoio ao movimento coordenado pelos trabalhadores, que no entendimento da entidade, é legítimo, já que o que está sendo reivindicado, é a garantia de direitos e o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho, que resguarda a categoria.
Por Imirante