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Rodoviários passam fome com salários atrasados, mas Eduardo Braide quer dar dinheiro público aos empresários

O prefeito de São Luís anunciou um subsídio aos empresários do transporte coletivo usando o termo auxílio

No Maranhão, trabalhadores são colocados para escanteio por autoridades e empresários postos em trono. Nesta segunda-feira, o prefeito Braide, que pouco está preocupado com quem trabalha até 12h por dia e ainda fica com salário atrasado, fez uma proposta ao SET, onde deverá usar dinheiro público a granel.

O acordo proposto por Eduardo Braide (Podemos) para acabar com a greve dos rodoviários nesta segunda-feira (25) prevê um subsídio aos consórcios que atuam no transporte público de São Luís. É dinheiro publico que pode ser usado para acalmar empresários, os mesmos que faturam milhões por mês, mas atrasam salário dos funcionários.

Para não usar a palavra “subsídio” – que é um valor dado pelo governo municipal a uma empresa ou instituição para manter os preços de produtos ou serviços mais acessíveis –, o prefeito preferiu falar em criação de um “auxílio” como forma de mitigar perdas neste momento.

Segundo o blogue do Isaías Rocha apurou, a ideia de Braide seria repassar recursos dos cofres municipais às empresas de ônibus visando os reajustes salariais dos trabalhadores para manter a tarifa de ônibus em R$ 3,70 na capital.

O problema, entretanto, é que além de não ter citado o valor dos repasses do tal “auxílio”, o prefeito de São Luís ainda fez um anúncio da criação de um benefício para empresários do sistema de transporte, sem informar a fonte dos recursos.

Numa entrevista bastante confusa, Braide negou a possibilidade de aumento de tarifa, mas confessou que o reajuste anual dos preços das passagens tem previsão no contrato de licitação do setor.

Por Isaías Rocha

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