Aprovação de Flávio Dino derrete e rejeição cresce
Governador do Maranhão começa a perceber que não é mais unanimidade

Na política do Maranhão não existe um cristão sequer que goste de Flávio Dino, sejam políticos ou eleitores. Os que ainda estão ao lado de Dino, 99,9% estão por interesse individual ou político. As três vezes que foi eleito, todas foi debaixo do braço de alguém. Quando foi eleito deputado federal, Dino teve o ombro de Zé Reinaldo, que depois foi escanteado pelo comuno-socialista. Quando foi eleito governador, nas duas vezes, não teve concorrente e ainda montou um conglomerado formado por opositores, que vieram do grupo Sarney. Desta vez Flávio Dino por estar em cima do muro, pode deixar escapar a vaga de senador, já que sua rejeição é grande, ainda mais com a pauta do ICMS em evidência.
A últimas pesquisa mostrara que a rejeição do comuno-socialista é de 21% para a eleição ao Senado. O agora psdebista fica atrás apenas de Josimar de Maranhãozinho, que teve 25% de rejeição do eleitorado, ou seja, uma diferença pífia, se comparado ao aparato que o governador do Maranhão possui, para marcar seu nome na mente do eleitor. Os números são da Escutec, que realizou terceira pesquisa sobre o cenário para as eleições 2022 no Maranhão.
No ranking da rejeição, segundo a pesquisa, vêm ainda Roberto Rocha, que alcançou 11% e Othelino Neto, 8%. Concorrendo com a ex-governadora Roseana Sarney no quesito, Flávio Dino, que poderia estar a largos passos distante, só consegue empatar. Os dois ficam com 8%. Seguem Roberto Rocha (6%) e Weverton Rocha e Josimar de Maranhãozinho, 1% cada.
Os números mostram que, apesar do que está sendo mostrado ao eleitor, Flávio Dino não é o preferido absoluto para estas eleições e tem que ficar atento a nomes que parecem não ter força. A cabeça do eleitor mudou e as novas e amplas ferramentas têm ajudado a formar os conceitos e moldar opiniões. O que hoje é, pode não ser amanhã.
A pesquisa Escutec ouviu 1,4 mil eleitores nos dias 23 a 30 de setembro. O intervalo de confiança é de 90% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O nome de Flávio Dino está muito associado ao ICMS dos combustíveis e isso pode atrapalhar ainda mais, caso não haja uma redução na alíquota.