Escolha de Brandão por Flávio Dino pode tirá-lo do Senado
Flávio Dino define nesta segunda-feira (29) o futuro do seu grupo político

Na vida aprendi que a palavra de um homem vale mais que um papel assinado, carimbado e reconhecido em cartório. Na política, poucos usam dessa forma, manter a palavra até o final. No Maranhão, acostumado a não confirmar sentado o que fala em pé, Flávio Dino inventou uma tal Carta-Compromisso, onde ele mesmo assinou e presidentes de partidos do grupo aliado.
Só que a carta não teve validade alguma, principalmente para o próprio governador Flávio Dino, que descumpre suas próprias exigências colocadas na tal carta. Sabedor que nunca teve grupo político, apenas montou um conglomerado com outros grupos, Dino passou a agir estranhamente ao marcar para hoje essa tal decisão, que independentemente da escola, deve entregar passaporte aos grupos aliados a escolherem seus candidatos para 2022.
O encontro previsto para ter início às 18h, no Palácio dos Leões, definirá o futuro do seu grupo político. caso a escolha de Flávio Dino não agrade a maioria de seus aliados, sua candidatura ao senado começa a ter um fim, bem antes de nascer. Sem a união total do grupo, Dino corre sério risco de nem concorrer à vaga para o senado, principalmente se escolher o tucano como seu sucessor.
Presidentes de 12 partidos devem está presentes nessa reunião, que não terá muito silêncio durante o encontro. Outras lideranças devem participar da reunião para discutir acerca da escolha do nome que irá sucede-lo a partir de janeiro de 2023. Ninguém gostaria de está na pele de Flávio Dino a partir de hoje.
Baseada na tal Carta Compromisso que contém critérios – como pontuar melhor nas pesquisas de intenção de voto; reunir maior número de apoios políticos e partidários; e se comprometer em dar continuidade as ações exitosas do governo – que iriam balizar a escolha do chamado nome de consenso, o senador Weverton Rocha (PDT), é o único nome que preenche todos os requisitos exigidos por Flávio Dino.